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Mostrando postagens de setembro, 2017

Por derradeiro o nada

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Por derradeiro ao ser humano, o nada existencial. Não o nada físico, material, posto que a matéria, em essência e naturalmente, persiste. Alguém já disse: Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Mesmo ela, tem seu fim, como objeto, registrado em sua identidade, desde o seu surgimento, pois o decaimento natural é fato a tudo, ao todo material, mas sua história de vida, aos nossos olhos, mostra-se infinita, não porque perdure para sempre, mas porque foge a nossa capacidade de percepção a duração temporal física do tempo médio de vida da existência material.  Por derradeiro para mim, aos “eus” que me fazem ser quem sou, o mesmo fim natural a tudo imanente, aquele nada existencial, o mesmo nada que já fui por infindável tempo, agora, no instante em que me for, será o nada definitivamente eterno. Por derradeiro a vida, não obstante sua tremenda força de perseverar em existência contínua, como essência biológica, movida e sustentada por uma simples, mas podero

O túmulo nos espera a todos

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A vida, intransigente em si mesma, continuamente nos mostra, tanto aos sábios quanto aos tolos, tanto a uns quanto a outros, que a decomposição final é lugar comum a todos nós. Corpo por corpo, órgão por órgão, tecido por tecido, célula por célula, molécula por molécula, átomo por áto mo,  em algum lugar do presente que se descortina ininterruptamente para o que ainda não é, nos transformaremos  de algo em outro algo, através do nada que permeará eternamente o nosso ser que se vai e que se esvai da vida mental que hoje nos faz indivíduo, pessoa e ente mental. A morte, a putrefação transformadora, o fim mental por um continuar de elementos, é itinerário comum na viagem limitada que nos é permitida pelo suporte natural que nos acolhe e nos possibilita. O túmulo nos espera a todos, indistinta, democrática e seguramente.