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Mostrando postagens de janeiro, 2015

No limite da razão pura

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No limite da razão pura mora o perigo da dureza de espírito, da frieza de coração, ou da ditadura do saber e da lógica. Somos humanos, a razão é importante, para mim em especial a razão é deveras importante, mas o amor, algum altruísmo, alguma sensibilidade, e certa emoção são também importantes, e servem de contraponto para equilibrar a razão e dar humanidade a fria lógica e a rígida análise crítica de uma experiência do viver racional.

A maldade

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A maldade não está nas sombras da sociedade, a sociedade apenas reflete a maldade que está intrínseca em nosso ser. As sombras somos nós mesmos que as criamos e que as vivemos.

Mais inspira aquele que transpira????

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Mais inspira aquele que transpira.  Mas nem toda transpiração é digna de inspiração e nem de convencimento, como nem toda inspiração é digna de alguma transpiração que possa provocar.

Ofensa

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Se dizer “Deus não existe” é uma corrupção humana ou espiritual, como induz o salmo 14, eu sou um corrompido consciente, porque repito que para mim, deus não existe, que nada, absolutamente nada, na realidade deste mundo me faz intuir ou necessitar de sua existência, e que se ele existe, já que não posso provar sua não existência, aliás, ninguém pode provar a não existência de algo em um escopo aberto, ele não precisaria existir. Prefiro ser um corrompido aos olhos deste salmo, mas amar de coração e mente a vida, a humanidade e o social. Prefiro ser visto como possível malfeitor aos olhos de uma bíblia, do que ser um “segregador” de almas, um perseguidor de espíritos humanos, um preconceituoso ou dogmático que exclui, ofende e afronta. Não crer na existência de um deus, de qualquer deus, de nenhum profeta, ou do transcendente, nada tem a ver com princípio de vida ou com respeito ao vivo.

O eterno

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O eterno se faz presente quando conseguimos viver a realização de nosso presente de forma tão plena que este presente valha pela eternidade.

Sei?

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Até a onde eu sei, pouco sei. Além do que sei, apenas creio. Confundir crer com saber é tão comum como confundir desejo com verdade, o que deveria ser com o que realmente é; é enfim confundir realidade com fenômeno, real com ideal, ou o que é com o que podia ser, com o que deveria ser e com o que eu gostaria que fosse.

Verdade

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É verdade, que a inverdade, de verdade, brinca com a verdade, mas é também inverdade, que de verdade, conheçamos toda a verdade, ou destruamos todas as inverdades.

O “EU”

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O “eu”, o si próprio, é por si só algo simples e algo complexo. Para muitos o “eu” é somente, sem muitas firulas, o eu que existe e pronto, não há tempo a perder, nada a pensar. Para estes a vida e o mundo são velozes e complexos demais, para que algum “eu” acabe perdendo tempo pensando neste mesmo eu. Para outros, e eu entre eles, o “eu” é algo que pode confundir, e sua definição pessoal é importante e identificadora do pouco, ou do muito que cada um é. O “eu” pode ter um significado físico, natural, material, sendo o “eu” que pensa o próprio eu pensante, sendo este “eu” forte e totalmente ancorado e entrelaçado com o corpo físico que lhe permite emergir. Para estes, o “eu” é o resultado do complexo processo mental, neuronal, e emerge diretamente desta complexidade, sendo resultado direto e único deste processamento cerebral, assim, somente fazendo sentido existir, enquanto existir funcionalmente ativo o cérebro que lhe dá origem, e sendo assim, este “eu”, é mutável e afetado por v

Se a terra "queima"

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Se a terra “queima” sob a ganância de muitos, a humanidade de muitos “arde” sob a desumanidade dos que abusam do poder que possuem. Nosso planeta tem limites, nossa ganância, arrogância e desumanidade parecem não ter limite algum.

Sou comum

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Sou comum, tão comum, que chego a sentir vergonha do que os meus filhos podem perceber de mim, ou melhor, do que os meus filhos podem não perceber de mim, um inútil para a sociedade, um transparente para o viver, um comum, não um comum qualquer no gozo de sua humanidade, mas um comum, talvez um incomum, para o comum que deveria ser, talvez um alienado, omisso, e sem responsabilidades para com os verdadeiros comuns, talvez um falso comum escondido debaixo da máscara de um comum, apenas mais um, nada incomum, que se perde na desumanidade coletiva de muitos, que se omite de ser realmente um comum, um simples humano, um amante da humanidade, um compromissado pelo coletivo que se perde nas aguas de minha insensibilidade que parece, ou que se faz parecer, comum com todos, mas sendo comum, muitas e muitas vezes, apenas comigo mesmo.