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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Muitas vezes

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Muitas vezes tenho medo de viver, outras vezes tenho raiva de viver, muitas outras tenho desesperada vontade, amor e paixão pelo viver. Quando sinto medo de viver, busco energia, entusiasmo e coragem na “desesperada” paixão pelo viver. Quando sinto raiva de viver, busco paz e harmonia, busco audácia e ousadia no “desesperado” amor pelo viver. Quando sinto vontade de viver, que bom, apenas vivo realizando minha paixão e amor pelo viver. #ateuracional

Filosofar

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Filosofar é para este eterno aprendiz, algo nobre, ao mesmo tempo complexo de tão simples que é, mas pode se tornar um atalho para acumular incoerências, pois que filosofar não é apenas pensar, é pensar com seriedade, com criticidade, com algo de racionalidade, é buscar alguma verdade, e não buscar justificativas que possam corroborar as minhas verdades. Filosofar implica também em estudar, pesquisar, pois que filosofar descolado de algum conhecimento é deveras arriscado, apesar de possível, é as vezes até salutar, entretanto somente quando você tem consciência de que está entrando por este caminho como forma de provocação de seu próprio conhecer, como busca de falhas ou de trincas que podem se partir, ou podem levar a outras verdades, mas no geral filosofar não é se perder em pensamentos aleatórios ou sem objetivo. Eu penso que filosofar tem de ter um prumo, um objetivo, um norte, não obstante estar aberto a todas e quaisquer mudanças de rupo possíveis e interessantes, qual seja, s

Viver é perigoso?

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Viver é perigoso? Simplesmente não sei. Viver é expor-se à realidade caótica do todo, nos expomos às coisas boas e às coisas más, entretanto viver, realizar a vida, é alguma coisa que entendo de forma mais neutra possível, como algo indiferente ao perigo, mas entendo que realizar o viver nos coloca sempre sujeitos a algum perigo. Entre o que creio que saiba, uma delas é que viver é continuamente caminhar para a morte, independente ou não dos riscos e perigos inerentes ao próprio viver. Por outro lado, também não posso afirmar que viver não seja perigoso. Com ou sem o perigo no viver, o “perigo” da morte é muito mais real do que todo e qualquer risco pelo perigo do viver. A morte é nossa eterna companheira, irmã siamesa, parte de nós mesmos, toda e qualquer trilha, toda e qualquer jornada a ela nos leva. Ao nascer, filhos de uma improbabilidade incomensurável, e sem qualquer chance de mudar este “acordo” natural, estamos formalmente pactuados, todos, com a morte, pois dela ningué

A realidade é

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A realidade “é”, independentemente do que dela perceba, da imagem subjetiva que dela faça, ou dos filtros e interesses com que para ela olhe. Independentemente do que eu imagine do mundo, o mundo ”é”. Independentemente do que imagine de cada um dos que eu conheça, cada um de nós “é”. Independentemente do que eu imagine de mim, eu “sou”. Enfim, a realidade “é” independentemente do que eu pense, idealize, perceba, ou do que eu gostaria que ela fosse. Mesmo que a realidade, para mim, se apresente cem por cento subjetiva, ela existe lá fora, ela existe aqui em mim, ela existe em todos os lugares, pois que a realidade é tudo, e ela existe plena de si mesma. Mesmo que eu não mais exista, mesmo que eu perca minha condição de saúde mental, mesmo que eu me engane sobre ela, ela existe involuntariamente ao que eu possa ser ou significar. Cada um de nós compõe a realidade, e de alguma forma somos atores e parcialmente diretores desta realização, afetamos a realidade e a realidade n

O melhor período para aprendermos

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O melhor período para aprendermos, para buscarmos, para nos expormos pelo que acreditamos e pelo que queremos, para construir uma vida de amor, obras e exemplos, é sempre o mesmo para todos nós, é aquele em que estamos vivos. Haja, corra atrás, estude, pesquise, seja vanguardeiro, revolte-se, aventure-se, ouse, de o salto na luz (em oposição ao salto no escuro de são João da Cruz), fale, grite se precisar, mas haja... Por toda a vida é um termo que me incomoda, que não gosto, mas o melhor período é enquanto vivo, é aquele em que estamos vivos, e com, pelo menos, um mínimo de saúde física e mental. #ateuracional

Eu me quero muito

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Eu me quero muito. Sim!! Talvez!! Quem sabe? Mas quem sou o eu que quer, e quem é o eu quero, o de agora, o de ontem, o de dez anos atrás, ou o de amanhã? E tem mais, quem é o eu que reside no meu lado inconsciente? Quantos serão os EUs que me fazem ser quem sou? Neste caso qual ou quais eu quero muito? Quero eu todos? De qualquer momento? De qualquer um deles? Não sei. Mas, hamm hammm, eu SEI QUE ME QUERO MUITO. É tão mais fácil quando se é ingênuo, quando se ignora muitas coisas, quando falamos e pensamos sem realmente pensar, sem realmente digerir o alcance do que vai ser falado, quando falamos ou escrevemos simplesmente porque nos parece bonito, porque talvez gostem das palavras, infelizmente, para mim, isto é pouco... Prefiro que não gostem do que escrevo, mas que o que escreva seja sincero, não certamente verdade absoluta, pois que estou sempre aberto a mudar, uma vez que mudarei mesmo que não esteja aberto para isso, entretanto quero que quem leia, meus amigos, saibam q

O impossível é aquilo que ainda não foi descoberto

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“O impossível é aquilo que ainda não foi descoberto”, li isso num comentário feito ao livro “O maior de todos os mistérios” de Nicolelis. Desta forma o impossível é um conjunto que tem no seu escopo tudo aquilo que ainda não se conhece, que ainda não foi descoberto. Entendo que no seu extremo de interpretação, a frase inicial pode parecer desejar nos levar pelo caminho de que tudo é possível, bastando apenas tempo para que consigamos chegar até ele, e conhecer seus meandros, o porquê “se manteve” arredio ao nosso entendimento, a nossa descoberta, mas em nome de uma sinceridade minha, não consigo acreditar que tudo seja possível, e nem creio sinceramente ter sido este o desejo de seu autor. É verdade que no mundo real existem muitas coisas que podem parecer impossível, mas que com conhecimento, com pesquisa, com esforço, até mesmo por pura fatalidade da sorte, venhamos e descobrir e nos perguntemos: Caramba, que interessante, como pudemos levar tanto tempo longe de tal descoberta? De

Loucuras e abstrações para o todo do nada

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Mesmo que tudo (o todo) fosse um nada, ainda assim tudo existiria deste todo que nada é, pois na verdade, o todo sendo nada, faz com que o nada continue a ser tudo.  Não existe nada que não faça parte do todo, e nem pode o todo nada incorporar do nada, o todo sempre incorporará o nada, mesmo que o nada tudo seja. O nada é parte do todo, de qualquer todo, e o todo, o conjunto universo do tudo, inclui naturalmente o nada, o vazio, neste caso a abstração, real ou não, do vazio absoluto que tudo é sendo o nada. O antagonismo de nossa vida: onde do nada viemos e para o nada nos dirigiremos é totalmente aderente ao todo que nos permite do nada vir a ser, nos permitindo também ao nada um dia voltar, sempre sendo uno com a totalidade do todo e do tudo, sem contudo, nosso universo, deixar que o nada tudo seja, ou que o tudo nada seja. Não, não estou louco, pelo menos não todo louco, nem nada louco, apenas um ser em transformação, com sentimentos em revolução, com pensamentos em ebuli

Relativista, em parte sou, em parte não sou

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De forma corrente, comum, ser  relativista seria entender e assumir que os pontos de vista, as interpretações, as percepções, os entendimentos, não possuem em si só, alguma verdade absoluta ou validade intrínsecas, mas eles possuem tão somente um valor relativo (em relação ao que deles valoramos, e as qualidades secundárias que deles percebemos), subjetivo, de acordo com diferenças na percepção, nos preconceitos, e na consideração pessoal do percebido, e por que não, nos interesses individuais, ou nas catequeses massificadas, e também nas induções, nos “ancoramentos”, e no foco dado. No geral quanto a este tipo de posicionamento, concordo muito com ele, deixando claro apenas que entendo que exista uma verdade absoluta, mas jamais nas nossas interpretações, percepções ou compreensões. A verdade absoluta está na realidade, está fora de nosso subjetivo, que apenas tenderá a vê-la em parte, filtrada, e distorcida. Já de modo mais filosófico, o relativismo seria algo mais profundo, que n

A ilusão do real

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A ilusão do real ilude porque em essência apenas subjetivamente percebemos a realidade, e a subjetividade é sempre uma realidade ilusória, pois que constructo mental, onde de objetivo sobra apenas o real que nunca se realiza materialmente em nossa mente. Desta forma, a realidade que percebemos é sempre parte de uma construção subjetiva, que por ser construída localmente em nossa mente é remota a própria realidade, apesar de ser real enquanto emergência mental, sendo assim real ao que nos ilude como realidade. E assim, facilmente, a ilusão de crer que percebemos o real, como plena essência daquele real, somente é real enquanto se realiza como símbolo mental. Pensamentos ilusórios de um real pensador, ou será, real pensamento de uma ilusória realidade, ou ainda, real ilusão de uma realidade pensada... #ateuracional

Finjo-me inteligente

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Finjo-me "inteligente" para enganar os "tolos", uma vez que estou longe de ser verdadeiramente  "inteligente", pois que se o fosse, me fingiria de "tolo" para os "tolos", para me chegar até eles e ajudá-los a crescerem no que me fosse possível, e seria eu mesmo, com minhas limitações e dúvidas junto aos que se dizem ou são tidos como "inteligentes", para poder ou aprender com alguns deles, ou a outros desmascará-los em sua hipocrisia, presunção, prepotência, egoísmo, ganância, e vaidade. " #ateuracional

O pensar

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O pensar é sempre pessoal e subjetivo, sinceramente não sei se o termo subjetivo tenha por si só o alcance de toda a funcionalidade neural que nos faz pensar. Todos, pelo menos os com mínima saúde mental, sabemos o que seja pensar, mesmo que defini-lo, ou descrevê-lo funcionalmente, não seja uma tarefa fácil, se é que é possível, em toda a sua abrangência do pensar. O que importa é que pensamos, e que em geral temos a impressão que dominamos o pensar, ou se não o dominamos, cremos ser possível domar o pensamento, como se pensar fosse sempre um ato consciente. De qualquer forma, pelo menos em parte, podemos ter uma atitude algo “displicente” no pensar, e o podemos fazer como se fossemos mero espectadores do pensar, ou por outra vez, ao menos, como parcial construtor do que pensamos, como se tivéssemos total consciência sobre este pensar. Desta forma poderíamos assim pensar sem verdadeiramente ser o eu que pensa, apenas deixando que os pensamentos fluam, que nos induzam, que nos encan

Amor e sexo

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O Amor tem muitas vertentes, mas o amor que une homem e mulher, companheiro e companheira, homem com homem, mulher com mulher, enfim companheira(o) com companheira(o), ou mesmo a mais de dois, desde que sincero e verdadeiro, possui forte ligação emocional e física, mental, hormonal e natural com sexo, não obstante também crer que assexuados possam amar.   Amar e “fazer sexo” são coisas distintas eu bem sei, mas o relacionamento lógico, emocional e visceral permite afirmar que: Amar fazendo sexo é maravilhoso. Se completar no ato sexual é fantástico. Diferentes corpos, diferentes seres, encontrando a plena sinergia de serem mais do que são individualmente naquele momento de loucura, paixão e amor. Fazer intencionalmente e “comprometidamente” sexo, é por si só algo forte, entretanto mais forte e maravilhoso é fazer sexo com amor, contudo, não podemos extrair disto que amar sem fazer sexo seja chato, ou que fazer sexo sem amar seja triste, pode até parecer incompleto, mas completo

A vida é um presente

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A vida é um presente, que no presente se vive. Viver a vida faz do presente o maior presente, até que um dia se ausente, e sem o momento presente, será tarde para aproveitar o presente da vida. Estar presente para aproveitar o momento presente deve ser da vida o maior presente.  A vida é o próprio presente, o presente de estar presente no momento presente. #ateuracional

Falo e penso, será realmente, ou é apenas uma ilusão

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“Falo, nada penso” ou “falo nada, penso”? Creio que nem um nem outro. Falo e penso. Penso antes de falar, buscando sentido e senso de necessidade no que falarei. Penso enquanto falo, buscando entender o que falo e sua relação com os feedbacks obtidos dos interlocutores. Penso depois de falar, buscando entender o alcance do falado, sua aderência ao que desejava falar, e possível impacto nos interlocutores, do que falei. Isto é bem diferente de escrever, pois que posso pensar antes de escrever, posso pensar durante o que escrevo, e posso pensar depois do que escrevi, mas sem interação direta, “olho no olho” com os interlocutores, não sei exatamente o alcance, a receptividade e o impacto, a menos de alguns comentários. Falar pessoalmente me permite pela interação, perceber quase imediatamente as reações, e se perceber que exagerei ou que magoei alguém posso de imediato buscar melhor me expressar, e tentar outros caminhos, outras estratégias para passar o que desejo, pois que penso nã

Calcular, como mostra da realidade

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“É simplesmente estranho o fato de podermos calcular um número e, após terminarmos de ver a natureza fazer seus truques, calcular o número de novo, e ele ser o mesmo”. Richard Feynman – The Feynman Lectures on Physics. Richard Feynman é um grande físico e ficou conhecido pela sua característica pouco formal de falar e de construir sua oratória, em oposição a sua capacidade criativa e de formalização de seus modelos de estudo e pesquisa. Mas a mensagem é que é encantador poder calcular um número, de forma teórica, baseada em modelos, e depois, na observação direta da natureza, descobrir que ao recalcular aquele número ele bate igual ou tão próximo, que a diferença é margem de erro. Ela fala claramente da física quantitativa em detrimento a uma ciência ultrapassada, que vinha desde Aristóteles, que era baseada em uma ciência qualitativa. É claro que ele fala referente a sua maior especialidade que é a ciência física, mas mesmo em outras áreas-disciplinas, cada vez mais vem, em sen

Questionamentos infantis e juvenis são essenciais

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Os questionamentos (aqueles “Por que isso? Por que aquilo? Por que...?”, de cada criança) de todas as crianças, de cada uma individualmente, são muito importantes, simplesmente porque estas questões são um exercício de curiosidade que devem ser alimentados, fazendo com que para cada resposta a um “por que...?” dado, tenha o potencial criativo de abrir portas e janelas para o pensamento desta criança, que voltará com outro, outro mais, e mais outros “por que ... ?”. Não fujas das respostas e nem minimize a curiosidade infantil, pelo contrário, aguce-a ao máximo. Se você não souber a resposta, não há problema nisso, ninguém sabe todas as respostas, você não será o único, e muito menos foi o primeiro a não saber alguma resposta, não tenha vergonha, diga abertamente a criança que você não sabe ou não tem certeza da resposta, mas que você a trará. Pesquise, peça ajuda, busque, mas busque em fontes confiáveis, e o mais rápido que possível retorne à criança com a resposta, lembrando a ela

Palavras

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Palavras escritas, palavras faladas. Antes pensadas do que impensadas. Palavras fadadas a polêmica ou palavras jogadas ao vento, perdidas no tempo, palavras sempre em andamento, desde o presente momento. Palavras criadas ou copiadas, mas palavras que podem construir, destruir, divertir ou simplesmente palavras danadas, sem força de transformação, sem revolta ou compaixão, palavras arrastadas, abafadas. Palavras envolvidas de loucura ou de prazer, palavras que nos ajudam a crescer ou palavras simplesmente plagiadas ou imitadas, muitas vezes mencionadas, nem sempre amadas, nem sempre notadas, algumas vezes ponderadas outras arrazoadas. Palavras que podem ter sido racionalizadas, muitas vezes articuladas, algumas delas arrojadas, impelidas ao nada e arriscadas.  Palavras, muitas delas corrompidas, prostituídas ou fingidas, mas sempre palavras. #ateuracional

Sensação

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Tendo a sensação de que percebo o mundo em toda a sua integralidade, eu, muitas vezes, apenas percebo a sensação distorcida de que o mundo é lindo, enevoada e superficial de que a sociedade é boa, porem na realidade, quando penso na real beleza do mundo e da sociedade, me perco na vergonha de que para enxergar o mundo como belo, abstenho-me da realidade humana, ou melhor, da realidade desumana que nós mesmos construímos, e tenho que fazer vistas grossas ao abandono humano, a exploração, e a exclusão social de milhões e milhões de irmãos em espécie, que desumanamente aceito para manter minha mesquinha vidinha pessoal, isso sem falar de muitas outras minoras que tenho que esquecer temporariamente. Tenho que repetir uma frase cujo conceito principal não é meu, mas como encontrar beleza num mundo enquanto uma enorme parcela de crianças sofre a miséria do dia a dia, passam fome, não sabem o que é ser amado e sequer possuem auto estima, pois apenas sobrevivem na mazela que construímos e q

Você me pergunta o significado da vida

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Você me pergunta o significado da vida, já que sou ateu? O significado da vida é viver, e é fazer significado para as outras vidas. Enquanto escrevia o texto “ Irreal Subjetividade ” http://www.ateuracional.com.br/2016/02/irreal-subjetividade.html , que acabei de publicar, lembrei de uma frase que li a muito tempo, e que faço algumas pequenas adaptações, até mesmo porque não me recordo dela em toda a sua completude. Você me pergunta o significado da vida, já que sou ateu? O significado da vida é viver, é fazer significado para as outras vidas, é dar significado a natureza.  PS: Motivos para existir? Que tal ler: http://www.ateuracional.com.br/2016/07/motivos-para-existir.html #ateu #ateuracional #livrepensar #ateuracionalelivrepensar ateu livre pensar   livre pensador   livre pensadores Sou um ateu racional e um livre pensador, ou melhor, eu sou um ateu que tenta ser (que se compromete a ser) racional e livre pensador.

Há os que amam, há os que se enganam, e há os piores, aqueles que enganam intencionalmente

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Há os que amam, há os que se enganam, e há os piores, aqueles que enganam intencionalmente. Há os que amam, há os que amam amar, e há os que amam amar o amor. Por favor, se você não sabe o que é amar, não o busque pronto, definitivo, pleno, ele não faz parte, in natura, de ninguém, ele deve ser construído, ele deve ser reforçado, ele deve ser equilibrado pela razão. Pois bem, se você acha que ama somente porque és bom, porque algum deus lhe fez amor, porque amar é o bom, cuidado, você pode estar sendo mais uma vítima da falácia de que o amor está em todos nós, ledo engano, é, pois, necessário buscá-lo, construí-lo, é necessário compromisso com esta busca, é necessário desapego, doação, e força de vontade, mas é necessário também razão. E se você já chegou lá, mais cuidado ainda, pois que como toda construção, é necessária energia, reformas, cuidados para mantê-la “viva”, com o amor não é diferente, chegar próximo a ele é uma coisa, se manter próximo a ele é outra coisa bem mais

Irreal subjetividade

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Aquele que formaliza subjetivamente um fenômeno, qualquer que seja ele, sem algum lastro real, sem algum fato que o suporte, não envolvendo “acontecimentos ou episódios” reais, acaba por visualizar e perceber um mundo “embaçado” pela imaginação, filtrado, ou pintado em cores distorcidas e enganosas. Daí, para que aceitemos fatos impossíveis, como verdadeiros, é um pulo, e isto, simplesmente por serem, estes fatos sem conhecimento de suas engrenagens reais, factíveis de serem construídos mentalmente, e isto nos ajuda a confundir as possibilidades do real, com as possibilidades do subjetivo mental, e assim, acaba por decorrência natural, ao longo do tempo, nos levando à um irrealismo. É fato que percebemos as coisas através de nossa subjetividade, e é fato também que independentemente das qualidades secundárias, que percebemos, existem as qualidades primárias, que requerem muito mais esforço para serem obtidas, extraídas ou afloradas.  As qualidades secundárias são muitas vezes co

Amor e razão

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Amar sem desenvolver a razão, ou ser racional sem construir o amor, é pôr-se a andar por trilhas perigosas, é como que caminhar perdido na petulante ditadura do racional e do lógico, ou então é marchar e viajar na fraqueza existencial, ambos se exigem mutuamente como ponto equilibrante, respectivamente, um do outro. O Amor e a razão necessitam coexistir, habitar a mesma mente, compor o mesmo circuito neural, para se equilibrarem e se fortalecerem. A razão e o Amor agregam poderes tais que a sua ação simbiótica, sinérgica e resiliente, explode em humanidade. Amar o irracional, ou pelo uso absoluto da razão abdicar de sua sensibilidade humana, é se perder em profunda desumanidade.

Inclusão Integral

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INCLUSÃO INTEGRAL, social, escolar, cultural, científica, politica, natural, e etc., não pode ser apenas uma ideia, há de ser uma luta. Inclusão Integral não pode ser apenas um sonho, há de ser um compromisso. Não pode ser apenas uma ideologia, há de ser um comportamento. Inclusão Integral não pode ser apenas uma vontade, há de ser uma realidade. Inclusão Integral não pode ser apenas um slogan, ou uma chamada de marketing, há de ser real. Inclusão Integral não pode ser apenas um projeto de caridade mas há de ser um projeto de transformação, de revolta, de reconstrução, de fraternidade, de sensibilidade, e de comprometimento. Inclusão Integral não pode ser apenas mais um lema, e sim um problema para os que se agarram ao como hoje está.  Inclusão Integral, não pode ser apenas mais um modismo, mais um conceito de efeito, mas uma falácia festiva, há de ser racional, amorosa, há de ser um firme propósito, há enfim de ser algo que valorize nossa humanidade, que respeite a natureza,

Aparências e o que entendemos

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As aparências são parte ativa de nossa realidade ilusória, ou melhor, de nossa interpretação pessoal da realidade, ou mais ainda, da construção subjetiva que fazemos para nós mesmos do que entendemos como real, entretanto é importante ter em mente que nossa leitura mental é diretamente afetada por nós mesmos, pelo que somos, pelo que pensamos, pelo que estamos, por nossos interesses, nossos preconceitos, nossos desejos, nossos desvios mentais, morais e psíquicos, por nossos medos, nosso foco ou desfoco, nossa atenção ou desatenção, nossa curiosidade e até mesmo por nossos conhecimentos prévios, pela indução, pela ancoragem, pela ilusão, sem falar de nossa própria biologia. A qualidade e o alcance de nossos sensores, de nossa capacidade de processamento mental e até mesmo de nosso atual estado de humor e mental, interagem diretamente e de forma nebulosa, para desfocar nossa leitura, e mesmo assim nos fazer crer que temos total consciência, controle, e conhecimento, acerca do que

Constantes universais e obrigatoriedade da vida

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Uma posição antrópica purista, leva muitas pessoas a uma interpretação totalmente equivocada, no mínimo inconveniente e falaciosa, de que uma vez que as constantes universais estariam reguladas de modo a tornar a vida possível, deve ter existido alguém, alguma força externa ao universo que cuidou desta calibração. Esta é uma leitura simplista demais e está alinhada ao interesse de grandes poderes religiosos. Não. O puro acaso (acaso aqui não como algo que possa ser absurdo, mas o acaso dentro do universo do possível) levou a isto. Pode ser que para a maioria das constantes naturais, do universo, elas somente possam variar, naturalmente, no entorno dos valores do que são, e assim são somente o que podem ser, pode ser que outras combinações deste corpo de constantes universais, levassem a outra realidade, que levassem a outros tipos de “vida”, entretanto o que é importante é que, não é porque as constantes são o que são, que teve de obrigatoriamente existir alguém regulando-as, é ma

Não volte revolte

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Não volte, revolte, se for para voltar, que seja para mais se revoltar...  O passado passou, caminhe em frente, não fique dando voltas, encare e assuma, não somente as suas próprias revoltas, que podem não ter volta, mas a revolta dos que não têm direitos, dos sem liberdade, dos sem voz e sem representação, dos miseráveis, dos explorados, que abandonados, se veem perdidos, sem representatividade, e sem coordenação social sequer para alguma revolta.

De onde você veio eu vim

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De onde você veio, eu vim, para onde você vai, eu vou, e o resto? Todo o resto é temporário....

Problemas de gênero

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O problema do gênero está infiltrado em toda a sociedade e perpassa todos os níveis. É preciso que nos exponhamos para quebrar a relação que de alguma forma sustenta e mantem, muitas vezes inconscientemente, a preconceituosa forma de se relacionar com a questão de gênero, e de se relacionar com os gêneros em si. O assédio é um dos muitos problemas, e não somente o assédio direto, quase ofensivo e forçoso, mas também aquele tipo de assédio disfarçado, quase invisível aos olhos dos outros, mas claramente sentido e “sofrido” por mulheres. Apenas como exemplo, citarei um, bem transparente, imperceptível pelos pares, de alguém vencedora em sua vida, mas que ao longo do tempo tem convivido com parte desta cultura sutilmente manchada por preconceitos ou por “dominação”. Claire Pomeroy, médica, é presidente da fundação Albert e Mary Lasker, dedicada ao avanço da pesquisa em medicina, ela comenta que admirava um professor, e quando estava para se formar, se sentiu honrada com o convite dele

Vida

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Ainda hoje, parece ser muito difícil, para um grupo enorme de pessoas, aceitar e entender que do “ponto de vista” da matéria, não existe diferença entre a matéria básica que compõe o “material inorgânico” e o “material composto orgânico”. Para muitos, é impossível aceitar que a “matéria viva”, os seres vivos, as espécies, tenham sua origem natural na matéria “bruta” inorgânica, e por uma série de processos, chegar até a vida. Como um ser humano, ou qualquer vida, não possui nada de especial, nada de misterioso, nada de divino, que o diferencie de uma rocha ou de uma chuva (pensam muitos)? Este tipo de pessoa, ainda hoje, acaba por preferir acreditar que exista algo, como que um “sopro de vida”, que de forma mística, mesmo sagrada, dá vida à matéria inanimada. É um erro assim crer, entretanto para aquelas pessoas o erro é crer que por processos meramente naturais, físicos e químicos, a matéria inorgânica, foi lenta e vagarosamente, ganhando complexidade de composição, até dar o g

Logo existo

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Questiono, duvido, penso, exploro, experimento, ouso e luto, logo existo

Não é triste

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Não é triste existirem coisas que não sabemos, é normal. O triste é existirem coisas que "sabemos", mesmo sem nada saber, ou somente pouco sabendo sobre....

Não basta

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Ser não basta, é necessário agir.  Criticar não basta, é necessário se engajar. Analisar não basta, é necessário se comprometer. Viver não basta, é necessário construir. Amar não basta, é necessário racionalizar. Pensar não basta, é necessário se doar. Existir não basta, é necessário se humanizar. Conviver não basta, é necessário respeitar. Acreditar não basta, é necessário duvidar. Vontade não basta, é necessário fazer acontecer. Esperança para que, é imperativo se pôr em obras, é mandatório ser agente de mudança, é forçoso se expor, é mister ser um ser social, é enfim necessário ser um com o mundo, e não somente ser um no mundo.

Cérebro feminino e cérebro masculino

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Tendo o cuidado de remover toda e qualquer referência sexista, entendo, pelo que li e pesquisei, que o “cérebro feminino” e o “cérebro masculino” possuem realmente diferenças, e entre elas o de que o cérebro de meninas apresenta um desenvolvimento cerebral mais precoce, em média, do que o de meninos. Uma coisa é certa, ainda não se sabe em verdade, de forma concreta e precisa o que de fato estas diferenças representam na prática. Algumas coisas já se sabem, e entre elas, é que o cérebro em formação é bastante “afetado” por “banhos” de hormônios. Aqui, devo comentar que o cérebro, do ponto de vista embrionário, em sua “formação” uterina, é em seu início de formação um “cérebro feminino”, a “masculinização” do cérebro, ocorre à posterior, dando uma mudança de rumo em seu “crescimento”, não diretamente responsável por algum gene “cerebral”, por nenhuma composição genética direto, mas sim, que se nada diferente ocorresse, o cérebro seguiria sua jornada como um “cérebro feminino”. A muda

Será que alguém consegue acreditar na estória do dilúvio

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Será que alguém consegue acreditar na “estória” do dilúvio? Apenas a parte logístico-operacional necessária para que algo como a estória do dilúvio fosse possível, já faz desta “estória” uma falácia pura.  Acerca deste mito, por qualquer que seja o critério minimamente lógico-racional, ele é impossível de ser operacionalizado, hoje, imagina naquele tempo: Como conseguir reunir um “casal” de todas as espécies de seres vivos espalhados por distâncias de vários milhares de quilômetros e algumas separadas por oceanos, bem como por pequenas ilhotas no meio dos mares, que não são capazes de sobreviver por tantos dias debaixo de água, ou que não conseguiriam voar por muitos dias ininterruptos, isto envolve não somente um volume avassalador de animais (e suas variações), mas também de plantas e etc.  Pelo volume destas diferentes espécies (incluindo-se as plantas), e suas variações, a alocação de espaço necessário para salvaguardar todos estes seres vivos, fauna e flora, torna a

Cultura

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Todos nascemos “vazios” de cultura, nascemos totalmente livre dela, sem qualquer “traço” cultural, mas maravilhosamente preparados física e mentalmente (desde que nasçamos mentalmente saudáveis) para absorvê-la, como esponjas, para aprendê-la, para interiorizarmos a forma cultural local, assim, plenamente prontos para adquirir qualquer modalidade cultural. Creio que esta enorme capacidade de “aculturação” seja um dos grandes diferenciais humanos, nascemos prontos para esta aquisição, e talvez seja isto uma das mais importantes características, e mais marcantes condições que nos faz algo diferente da maioria dos elementos naturais, entretanto, nascemos sem ela, sendo a cultura algo que deve, e que precisa ser reconstruído continuamente, e se inicia logo após o nascimento de toda e cada nova criança. Isto é fácil de perceber, que nascemos livre de cultura, mas equipados para adquirir qualquer cultura: uma criança, qualquer criança, saudável, nascida em qualquer parte do mundo, com pai

Já que nascemos

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Ao nascermos nos expomos por completo à realidade da existência. Assinamos um pacto vital com a morte, e a reciclagem final será nosso destino natural. Realizamos a frágil, complexa e, a muitas vezes, incontrolável experiência do viver, mas realizamos também a maravilhosa e única experiência deste mesmo viver. Não nos é dado a capacidade de viver por outrem, nem de que outros por nós vivam. O viver é uma relação biunívoca, entre sermos e existirmos, entre experimentarmos e realizarmos, entre sentir e realizar, mas principalmente entre nós mesmos e o universo exterior, relacionamento este que somente é possível pela realidade de nossa existência, e pela existência da realidade do que nos cerca, e sempre pela pura realização de nosso viver.