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Mostrando postagens de agosto, 2017

A subjetividade da consciência

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Como ser plenamente, se em essência sequer sabemos o que podemos ser? Como realizar todo potencial humano e social que nos envolve e abraça intima e subjetivamente quando particularmente, no íntimo do que somos, o subjetivo de nossa cegueira inconsciente é muito maior do que gostaríamos de aceitar como verdade. Não obstante todo desconhecimento consciente de enorme parte do que processamos mentalmente, cabe-nos viver. É necessário que consigamos nos colocar em movimento, e que a revelia do que não saibamos, busquemos construir nossa humanidade, e em paralelo, sejamos capazes, mais do que entender, sejamos ousados na concretização, dentro de nosso potencial humano, de nosso ente social. Somos sombra enevoada que nos corta o ente. Subjetivamente somos reais, somos parte real da não menos real realidade do todo. Nossa existência é um fato. Somos uma ambiguidade complexa contrapondo a subjetividade do ser que somos ante a plena característica real da existência do todo e de nós mesm

Lua

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Lua da minha vida Lua da minha Terra Terra Terra da minha vida Terra da minha lua Do meu luar Do meu voar Do meu amar Ser que é Lua Que como Lua se faz Terra Que sonha e existe Mas que só sonha porque existe Lua pedaço da Terra Terra bocado maior da Lua Parte bivalente do conjunto que se faz uno Terra que sem lua Não seria a Terra Estaria nua. Lua que o céu embeleza fonte de misteriosa beleza Lua que arrebata, deslumbra e seduz Lua de tantos cantos Lua de quantos contos Lua de encontros e desencontros De encantos e desencantos Lua que lentamente se afasta da Terra Terra que lentamente sofre Que antecipadamente submerge Pela dor e saudades da lua que aos poucos se vai Pela separação que já antecipadamente chora...