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Mostrando postagens de março, 2014

Ando nervoso

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Eu ando nervoso, sinto isto, não desesperado ou perdido, mas sinto que a paciência anda reduzida, e isso me entristece, não pelo nervosismo em si, mas porque acho sucessivamente que cada vez mais, menos consigo agradar a mim e aos outros, e em especial aos amigos. Entristeço-me pois não consigo viver a revolta que sinto, não consigo realizar transformação alguma nesta sociedade, e porque no fundo, talvez por incompetência, talvez por falta de coragem pura, não consigo realizar em escala aquilo que mentalmente me comprometo. Não entendo que agradar aos outros seja algo importante, entendo que ser justo com os outros, ser empático com outros, ser em especial, não pelos outros individualmente, mas pelos outros de forma coletiva, um defensor de suas liberdades humanas e de seus direitos universais é a minha obrigação maior. Não entendo também que me agradar deve ser o foco, mas quando faço aquilo que deveria fazer, em comunhão com aquilo que eu entendo que deva ser feito pelo bem social

A mágica

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A mágica que não existe, é mágica que encanta, é homem mágico que cega na saga do cego pela mágica que busca, é parte da irreal realidade que nos convence, que nos move em quase estase pela mágica que sequer mágica faz, que engana-nos transformar porque no fundo a mágica transcende nosso poder e nos faz ilusoriamente menos mortais. Muitos de nós somos crianças que buscam na mágica certezas que não possuem, explicações que não encontram, crenças que poderiam ser verdades, alegrias que se perderam, esperanças que adoraríamos fossem verdades, nos esquecendo que são meros truques, ilusões e enganações.

Promessa utópica, bonita, entretanto falível

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Não gostaria que me entendessem mal. Sou casado e respeito a convenção, legal ou cultural, do casamento, respeito mais ainda a decisão de pessoas, de quaisquer preferencias sexuais, de se manterem unidas de forma legal. O meu texto não será nada contrário ao casamento em si, enquanto livre opção de seres humanos pelo viverem juntos, de forma oficial ou legal (pois que entendo ser possível viver junto sem a figura legal de um casamento), pois que respeito muito esta decisão, aquela de construir um relacionamento formal, legal, saudável, respeitoso e amoroso, sejam eles e/ou elas quem forem. Este texto provocará apenas a imagem que entendo utópica de que apenas porque houve a decisão mútua de casarem-se, em especial em um casamento formal, esta ligação amorosa ganhará em força ou será indestrutível ao longo do tempo. 

Impaciência

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É a mais pura verdade que minha paciência tem diminuído. Não sei se é coisa da idade, se é culpa do próprio viver, se é algum problema mental ou físico, mas o certo é que minha paciência tem diminuído. Quanto mais entendo que amo a vida, menos consigo entender os homens.

O pensamento

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O pensamento somente possui força, se transformado em atitudes, em exemplos de viver, e em forma de transformar o que aqui está.

Como a lua, temos faces

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Como a lua que possui uma “face” sempre livre para ser observada diretamente por nós, e uma “face” que ousa ficar da maioria absoluta de nós escondida e oculta, nós mesmos, muitos de nós, também possuímos duas “faces”, talvez até mais de duas, uma é aquela que todos veem, que tornamos consciente ou inconscientemente (parte consciente e parte inconsciente) pública, disponível a todos, outra (ou outras) face(s) mantemos escondida da sociedade (consciente ou inconscientemente), as vezes até mesmo escondida de nós próprios. 

Encontre-me... Entenda-me

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Encontre-me, também pelo que falo, mas nunca só por isto. Encontre-me mais pelo que penso, pelo que sinto, pelo que sou, e principalmente pelo que faço.

Sou louco, talvez mais do que um pouco

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Sou louco, um pouco, talvez mais do que somente um pouco. Com certeza sou louco por aceitar muito do que vejo. Sou louco na útil loucura que o sistema deseja e induz, na loucura da omissão, na loucura de aceitar o estado econômico-político que catequiza e anestesia nossa revolta humana pela pregação de uma ilusória esperança, pela aceitação, e pela crença de que alguém está vendo tudo e no controle para que reserve um amanhã de dignidade, aqui ou lá fora, agora ou em alguma vida futura, para todos os que agora sofrem, bem como guarda o inferno para aqueles que hoje fazem irmãos sofrer.

Se é bem verdade

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Se é bem verdade que o amor oxigena a alma, é verdade também que a razão a alimenta e dá sustentação ao ser (pelo menos até onde a razão pode ser aplicada), que o saber revigora o espírito, que o conhecimento fortalece o caminhar, que a ciência responde algumas importantes indagações do viver, mas que somente uma postura de análise crítica pode nos ajudar a responder muitas outras questões, mas sem esquecer que somente o método científico abre realmente nossa mente e nos permite refutar ou validar por experimentação, e tudo isso temperado com boas pitadas de ceticismo.

Não sou, e nem...

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Não sou tudo o que deveria, e nem deveria ser exatamente tudo o que sou.

Não sou como a neve que cai

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Não sou como a neve que cai Bela e fria Não sou também como o sol que brilha Belo e quente Sou normal Nem tão belo Nem tão frio Nem tão quente Realizo a média dos seres No mundo das médias

Laicidade

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Ser laico não é fácil, pois requer uma neutralidade ideológica, sem necessariamente uma neutralidade na defesa sincera desta neutralidade. Parece loucura, mas a defesa desta neutralidade ideológica não pode ser neutra, requer posições claras e declaradas. Ser laico, assim, não é fácil, pois que de início ser laico não é, por um lado, ser ateu, e nem por outro é repudiar a fé religiosa de quem quer que seja.

Somos seres naturais

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Somos seres naturais criados sem projeto específico algum, a imagem e semelhança de nosso desenvolvimento genético e fenotípico. Somos, por que não, filhos de um estado existencial caótico, ao logo de toda a existência da vida na terra, que nos trouxe até aqui, sem determinação, sem caminhos predefinidos, sem destinos, e sem glória especial alguma, a não ser ter continuamente se adaptado e deixado descendentes. 

O Bonobo e o Ateu - Frans de Waal - entrevistado por Rlopes (Reinaldo José Lopes)

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(Entrevista publicada no site da Folha, efetuada pelo jornalista Reinaldo José Lopes) Link http://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2013/04/28/frans-de-waal-a-entrevista/ Frans de Waal: o bigodinho é que dá o charme Frans de Waal — a entrevista POR RLOPES 28/04/13  11:41 Para quem não viu no site da Folha, eis a íntegra da minha conversa com o primatólogo Frans de Waal. ———– Para alguém que tem se especializado em demonstrar que o ser humano e os demais primatas têm um lado pacífico e bondoso por natureza, Frans de Waal conseguiu comprar briga com muita gente diferente ao publicar seu novo livro. Autor de “The Bonobo and the Atheist” (“O Bonobo e o Ateu”), que acaba de sair nos Estados Unidos, o primatólogo holandês-americano provavelmente não agradará muitos religiosos ao argumentar que ninguém precisa de Deus para ser bom.

Pouco me importa - mais me importa

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Pouco me importa o que você pensa sobre mim, mais me importa o que você faz ou deixa de fazer pela humanidade.

Todos morremos

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Todos morremos, uns em momentos de felicidades, outros em momentos de sofrimento, mas todos morremos. Nossas chances de realizar alguma transformação se finda na última de nossas transformações, a do viver para o morrer, a do ser algo para um nada ser, da temporalidade fatal do existir para se perder em pleno nada, a do poder algo fazer para ser somente lembrança. Todos nós sempre vamos para a eternidade do não mais ser, do nunca mais ser.

A percepção do real

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O real, a realidade, seja ela material ou energética, ou seja ela qualquer derivação que destas provenha, como o mental ou o social, existem, porem nunca a perceberemos diretamente, livres da interferência do que somos ou pensamos. Nossa realidade, ou melhor, a realidade que percebemos,  é sempre dependente do que cremos. Como é impossível vivermos sem crenças, todos as temos, simplesmente por que é impossível tudo saber em plena verdade, todos somos influenciados por estas crenças. 

Contestador

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Ninguém precisa ser contestador, mas entendo que todos deveríamos ter um que de contestador e de revoltado, não pelo que somos ou não somos, não pelo que temos ou não temos, mas contestador pelo social, pelo universal, revoltado pela dor de muitos milhões de irmãos por este mundo a fora. Agora existe algo sutil que devemos saber quanto a ser contestador. Ser contestador não é algo que devemos fazer, ser contestador é algo que devemos ser, devemos sentir, e devemos viver, não obstante tenhamos muito a fazer para o ser, e o sendo, continuaremos fazendo, não pela contestação em si, ou pelo bem do contestador, mas sim pelo natural e pelo social, pois que não basta ser sem fazer, não basta ter sem dar, não basta falar sem se transformar, para ser é assim necessário fazer, e fazendo, cada vez mais somos.

Pensamento não é ação

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Pensamento não é ação, não obstante qualquer ação com o mínimo de consciência requerer algum nível de pensamento. O Pensamento emerge de operações bioquímicas de nosso cérebro, mas a mente por si só também, assim gostaria de definir, pelo menos no escopo deste texto, o que me refiro a pensamento: é uma atitude não meramente instintiva, não meramente operando no submundo de nosso inconsciente, e sim aquele comportamento mental, que tendo sempre sua origem no universo secreto, protegido e desconhecido do inconsciente, é tornado público a, pelo menos, um dos seres mentais que habitam nossa mente, e assim passamos a ter conhecimento (nem sempre) “claro” dele, e até mesmo acreditamos ter total domínio sobre ele. Pensamento, assim, seria um subconjunto, pequeno diria eu, que inclui aquelas operações mentais que se nos tornam conhecidas, conscientes, ou sobre as quais acreditamos ter algum nível de controle, comparado com o universo de todas as operações mentais que ocorrem enquanto vivemo

Passado

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Não se agarre ao passado, mova-se no presente. Não venere o passado, construa o futuro, realizando o presente. Não assuma que o que deu certo no passado dará certo no presente, ouse pelo agora e pelo futuro.

Reinvente-se

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Reinvente-se continuamente ou pereça em plena mesmice do que você já é, sem se permitir caminhar pelo que ainda pode ser, e que com boa certeza poderia vir a ser. Reinvente-se continuamente ou seja sempre você, o mesmo você que você já foi um dia e que continua a ser todos os dias. 

Excluídos

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Como socialista, é mister lutar não somente no cunho econômico, contra este neoliberalismo econômico, mas contra também o estado político dominante, que reflete os interesses dominantes do poder econômico, onde este poder dita as normas e perpetua a mesmice, pois é a mesmice política que interessa ao poder neoliberal de um estado omisso e fraco quando o assunto é controlar a economia, ou todas as atrocidades capitalistas, mas que seja forte na repressão quando qualquer mínimo ataque ao estado dominante seja tentado.

Distante de mim mesmo

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Por mais montanhas que precise cruzar, existe um abismo imenso a ser transposto entre o eu que penso que sou e o eu que realmente sou. Imensos oceanos bravios ainda separam o eu que gostaria de ser do eu que a maioria das vezes sou. 

O mal não está no inferno

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O mal não está no inferno (nunca poderá estar, pois nada pode estar em um lugar que não existe), ele está no coração desumano de muitos de nós, sejamos ateus, agnósticos ou religiosos. 

Somos equilibristas desequilibrados

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Somos equilibristas desequilibrados em nossa angustiosa experimentação do viver, pois que no fundo nos vemos superiores ao resto da natureza, quer seja pela visão falaciosa de sermos uma criação de algum ser transcendente, que nos teria feito a sua imagem e semelhança, mas que por sua benevolência nos deu o livre arbítrio de podermos humilhar, ofender, destruir e desumanizar sua própria criação, ou seja também por nos vermos como o auge da perfeição evolutiva, pela também falaciosa crença de que a evolução busca alguma perfeição.

Somos

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Somos o inconsciente, que o consciente relega ao relento do quase nada, ou de outra forma, somos o inconsciente que o consciente é impossibilitado de perceber pela própria forma de ser de nossa mente inconsciente. 

A ilusão da consciência

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A ilusão da consciência, não por mim, mas por Daniel Dennett Por que você deve assistir?

Ilusão

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Iludimo-nos quando cremos que o cérebro enxerga tudo o que os olhos veem.

Indução não é prova de nada

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Indução não é prova de nada, pode ser, e muitas vezes é, alvo para uma análise mais profunda, algo a ser mais racionalmente estudado, porém continua sendo por si só prova alguma de verdade, entretanto no dia a dia, em nossa relação diária do viver em sociedade, talvez seja um atalho para a frustração e a mentira. Ser induzido é uma das coisas que mais acontecem conosco, e de bom grado e falsa certeza acreditamos que estamos no caminho da verdade com mais uma indução.

Seria justo viver...

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Você acharia socialmente justo viver em um país onde cerca de apenas 5 mil famílias concentrassem algo em torno de 46 por cento de toda a riqueza produzida no país, e onde 50 por cento de toda a população deste pais (os 50% mais pobres) detivessem apenas e tão somente 15 por cento desta mesma riqueza nacional?

Você acharia justo...

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Você acharia justo viver em um país onde vivam cerca de 12 milhões de trabalhadores rurais sem terra, e onde 56 por cento de toda área desta nação estivesse nas mãos de cerca de apenas 3,5 por cento de proprietários rurais, e onde a religião dominante pudesse ser uma grande proprietária de terras e de patrimônio, e onde religiões não dominantes fossem assim mesmo também grandes proprietárias de patrimônio?

Criança... Não a criança marketing

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Criança... Não a criança marketing, criança mercado, ou a criança alvo econômico, mas a criança ser vivo em desenvolvimento, aquela ansiedade por ser, por aprender e por simplesmente viver. Criança que se perdeu em nós ao longo do nosso viver.

Natureza, um livro aberto

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A mais forte das tempestades é, mesmo assim, impotente para por fim ao sol, ela apenas o consegue esconder de nós. A mais forte de nossas tempestades, é nada, frente a mais fraca das tempestades solares, e o sol, majestoso como só realiza seu existir em inimaginável quantidade de poderosas tormentas. Nem a noite, em seu mistério, beleza, e poder, consegue dar fim ao sol. Mesmo o sol, em sua efusão de luz e gravidade, tem seus dias contados.

Toda percepção é subjetiva

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Batendo a porta do céu universal, como descendo as escada para esta terra, quanto lá quanto cá, tudo é real, tudo é imanente, mas nada podemos diretamente perceber como real, tudo nos é percebido, independente da realidade da existência e da realidade do que nos faz ser, de forma subjetiva.

O Sorriso

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O sorriso, por si só ajuda a transformar, e é ele mesmo fruto da transformação.

Sorrir é mais que um simples ato

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Sorrir é mais que um ato, é um estado de espírito.

Amigo

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Amigo não é muleta, amigo não é investimento para o futuro, amigo não é mera companhia, amigo não pode ser nossa força, amigo não existe para ser conivente comigo e nem maquiador de meus erros, amigo não pode viver a minha vida, amigo não deveria ser nada disto, podendo ser um pouco de tudo isto e muito mais, não por causa de cada uma destas situações em si, mas porque amigo é simplesmente Amor em forma de amizade, talvez a mais pura forma de amor, depois do amor aos nossos filhos, mas tem de melhor, que de nosso diretamente nada possui. 

Ninguém é senhor de nada

Ninguém é senhor de nada. Não somos sequer senhores de nós mesmos, nem de nossa vida, nem de nossa morte e nem de nossa memória somos senhores.

Acreditar, desejar e saber

Entre o acreditar e o desejar, o melhor é buscar o saber, é tentar o conhecimento.

Prefiro o termo Evolução, ao termo Darwinismo

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Pessoalmente não gosto muito do termo Darwinismo, para uso comum, no lugar do termo evolução, personaliza algo que é por si só lindo e natural. Quero deixar claro que sou um evolucionista ferrenho, que adoro Darwin, que respeito toda a sua criação, sua coragem, sua perspicácia, e sua brilhante leitura do como, de um estado sem vida, pudemos chegar ao estado de variedade enorme desta mesma vida. Então porque minha certa defesa quanto ao uso corriqueiro do termo darwinismo?

A dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico - ELIANE BRUM

Este texto foi postado no Site da revista Época, de autoria de jornalista Eliane Brum, postado em  14 de novembro de 2011. Vale a pena lê-lo com a mente livre. http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2011/11/dura-vida-dos-ateus-em-um-brasil-cada-vez-mais-evangelico.html A parábola do taxista e a intolerância. Reflexão a partir de uma conversa no trânsito de São Paulo. A expansão da fé evangélica está mudando “o homem cordial”?                                                                   ELIANE BRUM

Valores sagrados, mas sou secular?

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Sou, ou creio-me, secular e ateu, e nem por isto deixo de ter princípios e valores, e alguns destes sagrados para mim. Eu sei que o termo sagrado traz em si uma forte imagem mística ou transcendental, mas não é este o sentido de sagrado que sinto e expresso. Sagrado para mim, a bem da clareza, são valores ou princípios que muito amo e respeito, e que para os quais estou disposto a ceder minha vida pela sua defesa. Sagrados são aqueles valores ou princípios que de tão importantes para mim chego a sentir vergonha e certo mal estar quando os questiono, os analiso, os estudo, e assim os coloco sobre cuidados e atenção de minha racional forma de pensar. Mas não é porque sejam sagrados para mim, que quaisquer princípios ou valores podem ficar fora do crivo de uma análise crítica e racional. Mesmo que a princípio me sinta mal nesta análise, são eles totalmente abertos ao escrutínio racional e são ainda, eles, aqueles que merecem maiores, mais profundas e detalhadas análises, porque reflete

Dizem que exagero

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Dizem que exagero? Como? Sim, dizem que exagero.

Eu amo - Eu minto

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Do: Eu amo. Tu amas. Ele ama. Nós amamos. Vós amais. Eles amam.     Deriva o:

164 milhões de pessoas com fome na América Latina

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Em notícia publicada em 06 de dezembro de 2013 por um jornal de grande circulação, apenas na América Latina, existem 164 milhões de pessoas com fome (27,9% de toda a população passa fome), destas, 68 milhões (11,5% de toda a população) encontram-se em situação de extrema pobreza ou indigência (estes termos não são meus), e a má notícia continua, o número total de indigentes cresceu. A notícia foi divulgada pela CEPAL, Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe.

870 milhões - Fome pelo mundo

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Não dá para não escrever, peço desculpa a aqueles que não se veem como culpados, desculpa também a aqueles que defendem o sistema neoliberal, mas não dá para não me revoltar. O meu sangue ferve e o meu eu se enjoa de vergonha. A informação não é minha, a fonte é a ONU: 870 milhões de pessoas passam fome no mundo; metade de toda a população do Iémen passa fome, ou está sob ameaça de cair em fome. Apenas como referência, o Brasil possui cerca de 200 milhões de habitantes, em uma conta ridícula de fácil, mais de quatro populações brasileiras passa fome, cerca de uma em cada sete pessoas no mundo padece da fome: acorda, vive e volta a dormir com o flagelo e a dor da fome.

Poucas certezas

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Sou uma mistura de realista, naturalista, materialista e secular, sou também um pouco cético, empirista e humanista, amo assim o imanente, a realidade e a vida, amo o natural e a natureza. Cabe lembrar que em minha interpretação, a matemática, o pensamento, os sentimentos e as emoções, não são menos reais, pois que em última análise, mesmo que pareçam abstratos, emergem diretamente, de processos não menos físicos, químicos e biológicos, em pleno realizar de nosso circuito cerebral.

A transformação social

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A transformação social passa por uma verdadeira reconstrução humana, pela revolução do eu, e pela insurreição do ser contra o egoísmo e contra a individualidade como razão de ser do que aqui está, passa também pela miscigenação destes seres, reconfigurando o eu sou pelo nós somos (um nós não porque apenas nos coloca escopo do grupo local, mas muito mais um nós universal que inclua além do eu, do tu e do ele, que englobe todos os eles, quaisquer que sejam eles, independente do que pensem ou do quão diferentes possam parecer do nós local), sem aniquilar o indivíduo, mas fortalecendo o coletivo e o universal, minimizando, porém sem destruir jamais, os valores do pessoal, permitindo assim que a autoestima ganhe ares sociais, que o amor próprio ganhe ares de coletivo, em geral pelo reconhecimento de que nosso auto reconhecimento como humanos sempre passará pela descoberta e pela realização de que somos intrinsecamente seres coletivos, em nossa plena individualidade.

Oportunidades iguais e discriminação

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Vivemos em uma sociedade em que a discriminação acontece muitas vezes a céu aberto, e nada fazemos. Nos escondemos ou nos omitimos, muitas vezes a minimizamos como algo quase normal e nem não tão mal assim, isso porque não somos nós o alvo destas discriminações, e isto não mais nos envergonha, pelo menos a muitos, que nos afirmamos humanos. Não sou da área de direito, mas entendo que a omissão frente a qualquer ato discriminatório, preconceituoso, opressor ou de exploração devia ser tanto crime quanto o ato em si. 

Pelo aqui e pelo agora

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Se o silêncio fosse sinal de sabedoria, os mudos seriam uma espécie de benção sábia neste mundo, e nem uma e nem a outra sentença são por definição verdades absolutas. Há momentos em que o silêncio pode falar muito mais verdades do que mil palavras, há mudos que possuem certa sabedoria (porque não creio em sabedoria absoluta), mas as duas assertivas não são, por si só, salvaguardas de saber ou de verdadeira humanidade. Quanto a isto eu costumo brincar que se silêncio fosse sinal de sabedoria eu tinha um gato que deveria ser muito sábio, pois que foram muito poucas as vezes que tive o prazer de ouvir seu miado. É público e notório que não creio em sábios absolutos, e que por definição não confio em quem se defina como sábio, desta forma acho um pouco, talvez muito, artificial a imagem e o sentido comum construído e atribuído aos sábios, entendo que esta imagem está errada, independente de quem e de quantos digam o contrário, mas estou aberto a alguma melhor explicação que possa fazer

Crer ou descrer

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O que eu acho ou o que eu acredito não pode e não deve direcionar os fatos. Para um ser humano minimamente racional, são os fatos, as evidências, e as comprovações que devem direcionar, alterar ou construir (muitas vezes com destruição e reconstrução) o que eu acho, o que eu acredito e o que eu sei.

O respeito é tudo

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Amar é lindo, é digno e também natural, parece fácil, mas entendo ser algo de enorme dificuldade.

Existem dias

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Existem dias que acordo mais social, têm outros dias que acordo mais revoltado, mais rebelde, outros dias acordo mais científico, outros ainda, mais racional, e outros em que acordo mais amável. Vários são os dias em que acordo mais azedo, e infelizmente outros ainda em que acordo mais conivente, omisso, preguiçoso ou mesmo mais prepotente, mas todos os dias acordo um mix de social, revoltado, científico, racional, rebelde, amoroso, conivente, preguiçoso, omisso, vaidoso, prepotente, e (des)esperançoso, fazendo com que a felicidade e a infelicidade, a alegria e a tristeza, a dor e a tranquilidade, o sofrimento e a paz, a felicidade e a infelicidade, a humanidade e a desumanidade flutuem em pontos variáveis entre os seus respectivos extremos.