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Mostrando postagens de julho, 2014

A vida em si nunca é má

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A vida em si nunca é má, mas o ser vivente que a realiza, este pode ser perverso, tornando assim a realização da vida má e perversa.

Certa prova cabal

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A morte é uma prova cabal de nossa imanência. As falhas em nossa estrutura corporal e cerebral são provas cabais de nosso não projeto. O DNA, nossa prova mais cabal de uma evolução comum.

De onde vem o mal

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É fácil cair na tentação de demonizar o mal, principalmente enquanto deificarmos o bem, a bondade, e o amor, enquanto atribuirmos a algum ser místico-transcendental, o amor, ou pelo menos a fonte e a origem deste amor, ou mesmo a fonte natural da paz, da harmonia, da felicidade, e da nossa humanização, quando em verdade tanto estas como aquele (o mal) são naturais, humanos, animais, e produzidas por estados momentâneos de nosso circuito bioquímico cerebral que possibilita a emergência de nossos seres mentais.

Enquanto

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Enquanto acreditarmos que o espiritual é mais importante que o material (que o transcendente é mais importante que o imanente, ou que o ideal é melhor que o real), continuaremos enriquecendo igrejas, construindo templos faraônicos, cobertos a ouro, ao invés de verdadeiramente e "multidisciplinarmente" educarmos a todos, provocando a curiosidade, a dúvida e a busca crítica em todos, em especial em nossas crianças, pensando livremente, desenvolvendo um pensar racional, lógico, e crítico, na busca de uma transformação deste mundo, na crença no método científico, e na ousadia de sermos vanguardistas, aventureiros e caminhantes pela busca do verdadeiro saber e, do conhecimento, e do respeito ao natural, e enfim, a alimentarmos os miseráveis, não somente com caridade que nada transforma (necessária frente ao estado de desigualdade atual), mas sem capacidade de por si só incluir esta população, mas sim com igualdade, liberdade, respeito, e crescimento humanos.

O nada que já fui um dia, será o mesmo nada que serei em breve

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De todos aqueles que partiram desta vida para o mundo do nada, ficaram apenas aqueles que não se foram da lembrança, ou que deixaram algum tipo de obra, de exemplos ou de história, pois que ninguém voltou. Ninguém voltará, mas a memória, os exemplos, as obras, e a história nos manterão conectados.

Palavras

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Palavras, símbolos sonoros, combinação de fonemas. Palavras, algo tão comum no nosso uso diário, que não percebemos sua força para o bem e para o mau. Palavras, são elas muito mais importantes do que podem parecer. Elas possuem força e suavidade, poder e ternura, podem motivar, ofender, animar, destruir ou mesmo humanizar. Palavras, símbolos, imagens, e gestual, são para mim bastante relacionadas, pois todas possuem simbolismo. 

O limite do possível

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Sim, existe um limite para o possível, mesmo que este limite nos pareça muitas vezes não intuitivo, irreal ou impossível, mas ainda assim totalmente natural, real e imanente. Tudo o que acontece, aconteceu, ou venha a acontecer, dentro do mundo real, não do imaginário ou no ideal, mas sim no mundo material e natural, atende aos limites do possível. O impossível, o próprio nome já diz tudo. Mesmo no escopo geral das possibilidades naturais, a cada momento, apenas um subconjunto deste universo é possível, em verdade, para as condições do momento presente e dos eventos que lhe antecederam direta ou indiretamente. 

Sejamos coerentes, ou proibamos o álcool, ou liberemos a maconha.

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Sejamos coerentes, ou proibamos o álcool, ou liberemos a maconha. O que não faz sentido é sermos totalmente complacentes com um e totalmente preconceituosos com o outro, tratamento igual para o álcool e para a maconha. O álcool é liberado para consumo, mas sabemos que ele faz mal a saúde, e chega a ser um problema social. O consumo de álcool está claramente relacionado a hepatite alcoólica,  cirrose, gastrite, pancreatite, perda de sensibilidade no corpo, alteração dos reflexos, câncer, miocardiopatia alcoólica (doença cardíaca causada pelo álcool), além de causar dependência em muitos, e também de ser causa de acidentes de trânsito, de trabalho e de brigas. O seu consumo faz com que o indivíduo tenha perda de consciência pessoal, e pode causar dor de cabeça, enjoo, olheiras, desidratação e mal estar. O álcool causa hoje, cerca de 4% das mortes no mundo todo, matando mais do que a Aids, a tuberculose ou a própria violência.