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Mostrando postagens de maio, 2017

AMOR (variação estendida de um texto meu)

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O Amor que escraviza é posse, é filho da vaidade, da prepotência, ou da presunção, mas nunca será verdadeiramente Amor.  O Amor que diminui não é em verdade amor, apesar de ser por natureza um agente irradiador, de doação contínua, o amor em si nunca subtrai.  O Amor que parece pronto, que acontece do nada, que não requer algum nível que seja de transpiração, não é amor, ele requer construção constante, requer vontade e doação, cuidado, aquele amor pode até ser paixão, mas nunca simplesmente amor. O Amor que se diz eterno, que parece fácil, que falaciosamente se arvora em algo exterior a si mesmo, não é amor. Um poeta já disse: que o amor seja eterno enquanto dure, e eu ousaria acrescentar, enquanto construído e reformado, e também enquanto valer a pena, pois que o amor nunca pode ser degradante, desgastante, humilhante, ofensivo, injurioso ou ultrajante. O amor que explora, oprime, abusa ou exclui não é amor... #ateu #ateuracional #livrepensar #ateu

O sofrimento mesmo que coletivo, é em si algo que machuca individualmente

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O sofrimento é algo profundamente pessoal. É algo tão real para quem o sente, que nos faz pôr em dúvida o seu lado subjetivo de ser. Emoções e sentimentos se misturam, se materializam, se constroem, se transformam e se destroem, sem não antes nos destruir também, sem que deixe “sequelas” de transformações em nosso ser, pouco a pouco que seja, emergindo do nosso existir inconsciente, e que faz do sofrimento algo estarrecedor. Por mais que nos esforcemos ou tentemos entender o sofrimento dos outros, sua interpretação sempre estará plenamente contaminada de nós mesmos. Jamais seremos capazes de realmente saber o como e o quanto o sofrimento machuca, destrói, dói ou marca a vida de quem quer se seja, a menos da nossa própria. Muitas vezes sequer percebemos o sofrimento calado, maquiado e invisível de muitos. Jamais o saberemos. O sofrimento é algo intrinsecamente pessoal, algo contaminante, sim, mas jamais transferível. Como a alegria, ou a felicidade, a tristeza e o sofrimento também c