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Mostrando postagens de junho, 2014

Somos parte deste universo

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Somos parte deste universo natural, uma parte ínfima é verdade, mas uma parte capaz de se questionar e de buscar entendimentos do como é este mesmo universo. Talvez únicos, talvez apenas mais uma espécie viva neste universo, talvez os primeiros, mas com certeza naturais. Somente isto já deveria ser motivo para nos colocar em movimento na busca de entendimento natural e científico (lembrando apenas que ciência é tão somente conhecimento, descoberta, jamais criação ou invenção) deste vasto universo externo a nós e também a aquele interno a cada um de nós. Cadê aquela nossa curiosidade infantil da descoberta, do entendimento, da experimentação, da ousadia de querer saber o que é cada coisa, e do porquê de cada uma delas? Com o nosso “amadurecimento” muitos de nós acaba por perder esta curiosidade que deveria nos mover durante toda a vida, e com este amadurecimento deveríamos buscar também entender o como cada uma destas coisas opera no submundo da realidade, deixando a superficialidade

Escolhas

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Vai ver que com as mesmas sensações de certezas com que escolhemos nossa religião, escolhemos também nossos partidos políticos e seus representantes, escolhemos nossos princípios econômicos e por fim, com aquelas mesmas sensações de certezas, nos justificamos, e nos iludimos, nos fazendo acreditar que realmente fizemos as escolhas certar, baseados em evidências reais e verdadeira racionalidade crítica.  

Conhecimento

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Mesmo que todo o meu conhecimento seja mutável, que seja ele muitas vezes mera verossimilhança com o que de real exista, que seja subjetivo, e em certa medida seja ele corrompido pelos meus preconceitos, minhas crenças, e minha forma imperfeita de pensar, entendo ser uma tola ilusão não crer que a verdade exista em sua total realidade. Se deus existisse, e se fosse ele realmente onipotente e onisciente, a verdade absoluta e única seria aquilo que ele perceberia, não aquilo que ele gostaria ou esperaria, mas sim aquilo que ele estando fora de nossa realidade universal, poderia perceber, observar ou captar.

A Felicidade

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A felicidade não bate a porta de ninguém. Esperar por ela de nada adianta. Entendo a felicidade como um pouco de estado de espírito, um pouco de busca e construção, muito de amar o que se tem, bastante de abrir mão de qualquer esperança, um pouco de sorte, mas daquela sorte de quem procura, na confiança de que uma felicidade contínua é impossível, e na certeza de que a felicidade plena, impossível também é (simplesmente porque é impossível ser plenamente feliz enquanto existe sofrimento neste mundo, e em especial enquanto crianças sofrem).

Liberdade e transformação

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Toda liberdade requer alguma racionalidade, pelo menos se pensamos em uma liberdade digna e social. Apenas me liberto, nos libertamos, pela razão, pela ousadia, e pela transpiração, mesmo que apenas parcialmente me liberte, pelo ser social que sou e pelo tipo coletivo de vida que levamos, mas também não me liberto dos grilhões que me sufocam, das amarras mentais que me refreiam e reprimem, das catequeses que me convenceram por repetição, das limitações que me induziram, pois que por mais forte que seja o desejo de ser racional, fui ao longo do tempo corroído e corrompido por falácias que entendi verdadeiras, por factoides que assumi sérios, por falsos saberes que acabei aceitando sem evidências alguma, e mais ainda porque sou muitos e sou complexo, sedo assim, também, a emergência de seres que desconheço. Sou também composição genética que construiu parte do que sou. Sou assim determinado pela composição genética, mas pela plasticidade do cérebro, sou também construído pela convivên

Excluídos

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Os excluídos são seres que quase praticamente não existem para a sociedade que ajudamos a manter. Eles são considerados uma espécie de párias vivos para os quais a sociedade tende a ignorar e a virar a cara, pois que não se acha responsável por eles. Muitos de nós tende a culpar os que sofrem, e não as causas e origens do sofrimento. Eles são seres que passam a ser quase que intangíveis, transparentes para os nossos olhos e para os nossos corações mentais, e apenas ganham algum destaque quando aparecem em estatísticas, quando impactam a vida ou o viver de algum abastado, quando colocam em risco ativos valiosos para a economia, quando podem expor ou sujeitar o poder político, econômico ou religioso, ou quando podem ser massa de manobra para algum projeto falacioso de inclusão.

Para ser feliz

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Para ser feliz não basta estar vivo, mas é necessário viver. Para ser feliz não é necessário ter muito, e nem basta ser muito. Para ser feliz não basta ser, mas é necessário se comprometer. Para ser feliz é necessário amar a vida, mas não basta amar o viver.

O eu

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Por mais que o ser que vivemos, ou os seres que nos compõem possam parecer metafísicos, sobrenaturais, ou transcendentes, o realizar destes seres é material, ou melhor, o “ente” que os realiza, e que possibilita suas realizações, são entes físicos, são seres materiais e imanentes.