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Mostrando postagens de abril, 2016

Crianças não são tábulas rasas, elas já nascem equipadas mentalmente

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Cada vez mais, estudar o comportamento humano, a psique humana, e assim buscar compreender a mente, a por muitos, chamada alma (mental) humana, sem a direta intercessão e o paralelo estudo da neurociência, é brincar com os fatos. A própria Filosofia quando busca a verdade não pode mais abrir mão da ciência, e em especial quando busca entender o ser humano real, não obstante sua liberdade metodológica, também já não pode mais abrir mão da neurociência (aliás, entendo que todo cientista teórico deveria ter fortes posturas céticas e um "comportamento" Filosófico natural, e da mesma forma que a Filosofia não pode mais abrir mão da Ciência, nenhum cientista sério deve abrir mão da Filosofia, se não como ferramenta direta de trabalho, pelo menos como provocação direta ao trabalho). Ao longo do tempo viemos presenciando a queda sucessiva de modelos psicológicos e mentais, simplesmente porque desconheciam no seu tempo de maturação o que hoje conhecemos cientificamente acerca de no

Jamais abandonarei todas as coisas de crianças

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Desde que nascemos já temos um razoável ferramental cerebral a nos moldar e a nos facilitar o entendimento do mundo externo, além de um constante amadurecimento e da contínua formatação e reformatação de novo ferramental mental. Não somos, ao nascer, tábula rasa como muitos ainda hoje acreditam, não somos folha totalmente em branco, onde tudo lhe será escrito apenas após o nascer, assim, uma velha máxima que ouvi desde criança, a de que “nascemos bons e a sociedade nos corrompe” não é uma verdade absoluta, não somente porque já nascemos com algumas tendências, e mais ainda porque definir bons e maus, íntegros e corrompidos, saindo de seus extremos não é tão fácil assim. Por favor, não coloquem em minhas palavras o sentido de que eu não entendo que sejamos moldáveis, sim, eu muito especialmente acredito que somos moldáveis, nosso circuito cerebral é plástico e pode ser moldável, mas nosso circuito existe, e dependendo do caso, não é fácil mudar este circuito para “melhor” (em alguns

Crenças infantis

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Crenças “infantis” (aquelas que aprendemos ao longo de nossa infância e juventude, aquelas com as quais fomos catequizados, que poluíram nossa mente com induções e repetições, aquelas que parecem mais ingênuas, e que menos necessitam de maior esforço para buscar entender, ou fazer algum sentido real), sejam elas céticas ou sobrenaturais, sejam sobrenaturais religiosas ou sobrenaturais seculares, residem soturnamente adormecidas em nosso cérebro, mesmo em nossa fase adulta, e nos acompanharão até nossa morte, loucas para aparecerem a qualquer momento, podendo ser naquele raro momento em que relaxamos nosso comportamento crítico/racional, ou mesmo para um enorme número de humanos, que simplesmente preferem se omitir de pensar honesta, livre e profundamente. Crenças “infantis” são muito difíceis de serem removidas, mesmo depois de aprendermos verdades que desqualifiquem nossas crenças “infantis”, bastará uma ação impensada, uma omissão, uma inação, ou uma distração, para sermos laçados

O perdão

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Tendo a ser pragmático. Busco simplificar a por si só complexa realização do viver. Sou social e entendo que os bens sociais devem estar acima dos bens individuais, que os valores sociais devem sobrepor os valores pessoais, e que os direitos e deveres sociais devem sobrepujar os direitos e deveres individuais, deixando claro que o coletivo deve estar à frente do individual. Já vou falar do perdão, mas gastarei algumas palavras sobre o bom senso, pois que aparentemente existe uma imagem de que é bom senso perdoar todos os erros. Normalmente não gosto de bom senso, entendo que este tenda a ser diretamente influenciado por preconceitos, vícios, ancoragens, propaganda, visões sobrenaturais e pelos valores individuais. Defendo que sobre o bom senso, que tende a parecer para alguns como algo coletivo, mas é na verdade individual, e assim reflete um estado de espírito mental momentâneo e pessoal, em especial para assuntos de real valor coletivo, de real poder de integração, de inclusão

A realidade que percebo

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A realidade que percebo mentalmente pode ser ilusória posto que é imaterial e “intelectualmente” construída, decorrente de uma criação processual de nosso cérebro, entretanto seria uma ilusão imaginar que a irrealidade mental que percebemos não reflete, de alguma forma, a realidade do mundo exterior (pelo menos para mentes minimamente saudáveis), mesmo que em verdade a realidade possa não ser exatamente o irreal que percebemos, ou que possamos, eu, você, ou qualquer outro, ter leituras subjetivas ou construções de “imagens mentais”, diferentes. Estudos tem demonstrado que imagens físicas iguais, quando observadas por pessoas diferentes, e mesmo, em alguns casos, em momentos diferentes por pessoas iguais, “percorre” um caminho neural diferente, o que é compatível com que nossos cérebros não são clones exatos um dos outros, tem conexões diferenciadas, e é o nosso cérebro uma ferramenta maravilhosa de busca de padrões e de aprendizado, assim podendo ser que eu “aprenda” ou perceba um d

Miopia da felicidade

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Muitos confundem um estado de espírito que é a felicidade, com estados mistos da satisfação, alegria e prazeres. Jamais perderia meu tempo argumentando que os prazeres, as satisfações e as alegrias, exatamente pelo sentido de prazer que delas emana, não nos são importantes para o viver, pois que são importantes sim, nada erradas em si mesmo, principalmente, ou melhor totalmente, quando obtidas, originadas e conseguidas de atos, comportamentos e situações onde a ética humana, social e naturais sejam copartícipes. O problema tem origem e existência quando apenas acreditamos que bastam os prazeres, as satisfações e as alegrias para nos tornarem seres felizes. Os prazeres, as satisfações e as alegrias não são perniciosas por si só, são parte importante de nossas experiências, e as merecemos, não devemos ter medo ou vergonha delas. A miopia da felicidade nos esconde desta percepção. Ser feliz não exclui experimentar prazeres. Somos felizes apenas por um estado de espírito feliz. Pode

Relação humana

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A relação humana responsável que sustenta uma sociedade é, para alguns, um quase nada de valor, algo como um mero apêndice, sem maior importância. Para estes, esta relação humana e social, passa a ser um entrave, e uma vez incomodando no alcance de egoístas desejos, pode ser, sem maiores dores ou dificuldades, removida, desacreditada, distorcida, ou subjugada, e a desumanidade destes, agravadas pelo poder, os transformam em “seres” que podem viver, assim, à margem de qualquer relação verdadeiramente humana, sensivelmente social, ou responsavelmente compromissada. #ateu #ateuracional #livrepensar #ateuracionalelivrepensar ateu livre pensar   livre pensador   livre pensadores Sou um ateu racional e um livre pensador, ou melhor, eu sou um ateu que tenta ser (que se compromete a ser) racional e livre pensador.

Porque será que alguns gastam tanto esforço mental e físico

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Porque será que alguns gastam tanto esforço mental e físico, muitas vezes até mesmo de forma desumana lutando contra o casamento gay? Eu gasto esforço lutando a favor não somente do casamento gay, mas também pela criminalização da homofobia e da transfobia, como pela igualdade total de direitos, liberdades, e responsabilidades, entre hétero, homo, ou transexuais (e outros mais que possam existir e eu desconheça, a quem já aqui me desculpo antecipadamente), porque entendo-os todos com a mesma capacidade, dignidade e competência, e os vejo, todos, como meus irmãos em espécie. Casamento entre homossexuais ou entre transexuais não obriga a que todos casemos, continua garantindo o total direito de casamentos heterossexuais; orientações homossexuais ou transexuais não obriga a que todos sejamos homo ou transexuais, podem continuar com todos os direitos os heterossexuais. Quem se esforça em segregar talvez tenha algum resquício de medo, vergonha ou dúvida, ou quem sabe alguma frustração,

A miséria e o abandono social corroem

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A miséria e o abandono social corroem a relação de humanidade que daria sustentação a qualquer sociedade, simplesmente porque degrada um dos pilares desta mesma sociedade, que é a percepção e conseguinte a realização da dignidade humana. Degrada tanto pela visão dos excluídos, dos miseráveis, e dos explorados, pela total ausência de percepção destes de que o estado, a sociedade, e seus irmãos, estejam minimamente interessados neles, ou que sejam eles dignos de aberta, pública e destemida posição pelo fim da miséria, da exploração e da exclusão, e pelo outro lado, degrada a sociedade pelo que a torna cada vez mais insensível, cada vez mais fria e distante daqueles, e mais ainda pelo que constrói de errado em nossa percepção sempre subjetiva, que até mesmo como forma de defesa “moral” do que somos e do que estamos nos tornando, nos faz passarmos a culpar os próprios miseráveis, excluídos e explorados, como se fossem eles mesmo culpados e responsáveis pelo que estão passando.  

Loucura social

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A loucura social da qual sou também corresponsável, faz-me crer que mesmo tendo nascidos para o social, uma boa parcela de nós, ao longo do tempo, abdicou desta qualidade e desta responsabilidade para com todos os irmãos em espécie, e acabamos preferindo nos esconder em plena multidão, por detrás de uma máscara de impotência, quando o que realmente nos falta muitas das vezes é vontade, é coragem, é ousadia, e revolta, para participar da transformação desta sociedade, transformando-nos em primeiro lugar. #ateu #ateuracional #livrepensar #ateuracionalelivrepensar ateu livre pensar   livre pensador   livre pensadores Sou um ateu racional e um livre pensador, ou melhor, eu sou um ateu que tenta ser (que se compromete a ser) racional e livre pensador.

Por que será que a percepção que tenho da sociedade me revolta

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Por que será que a percepção que tenho da sociedade, cada vez mais me choca e revolta? Talvez seja porque nela vejo o reflexo daqueles que a sustentam, ou talvez porque veja em muitas e muitas pessoas a aceitação desta mesma realidade sem nenhuma, mínima que seja revolta, e talvez também seja porque cada vez mais perceba a pequenez humana de muitos e principalmente talvez por que perceba a minha responsabilidade direta na desumana sociedade que ajudo a manter. #ateu #ateuracional #livrepensar #ateuracionalelivrepensar ateu livre pensar   livre pensador   livre pensadores Sou um ateu racional e um livre pensador, ou melhor, eu sou um ateu que tenta ser (que se compromete a ser) racional e livre pensador.

Mães, mais que uma simples homenagem

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Mães, mais que uma simples homenagem Entendo que a maternidade é um ato tão importante para a natureza humana, que a evolução acabou por selecionar, naturalmente, aquelas mulheres que mais comungavam com seus filhos, pois que pelo bem querer e proteção, acabaram por garantir uma maior taxa de sobrevivência de seus filhos e assim uma maior descendência, ao longo do período evolutivo, e desta forma, ocorreu de que as mães que tinham maiores instintos afetivos, naturais, de amor por seus filhos, foram as que a evolução, mesmo sem dar força alguma, acabou selecionando naturalmente. De forma sincera e humilde, mesmo com todo o possível defeito masculino, gostaria de fazer uma homenagem as mães de verdade, não apenas aquelas mães biológicas que não se comprometem com seus filhos, mas sim aquelas mães que, biológicas ou não, se comprometem, se doam, se superam, e muitas vezes acabam doando longos anos de suas vidas se dividindo com seus filhos. Mãe: sentimento, dedicação e tran

Consciência

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Mesmo que para muitos, a consciência seja um quase absoluto, um ser imaterial que domina e controla nossa mente (e por que não dizer “nós mesmos”) e por ela nossa vontade e nossos desejos, dominando assim de forma total nosso corpo, e nosso eu,  mesmo assim, contrariamente a estes, eu entendo a consciência não como um todo poderoso absoluto de meu pensar e de minha mente, mas tão somente uma interface entre o real processamento mental (que ocorre no subconsciente, nos bastidores de meu circuito neural, e nos subsolos de quem realmente sou e do que realmente me faz ser),  e a capacidade de perceber apenas parte superficial deste processamento, dando-me assim a falaciosa percepção de que é ela, a consciência, o centro nevrálgico do que sou, do que quero, do que posso ser. A consciência, para este que escreve, está muito longe de ser o comandante supremo de meu ser, ela está muito mais para um porta voz. Como a quase maioria dos que me leem, eu também tenho a falsa percepção, que e

Quando dizemos

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Quando dizemos que estamos felizes, na verdade deveríamos dizer é que nosso cérebro está produzindo reações físico/químico/biológicas (que está em pleno processamento descentralizado e paralelo) que permite emergir em nossa mente a experimentação deste específico estado de humor, e o mesmo vale para a tristeza, o medo, a dor, a fome, o prazer, a ânsia, a amizade, os desejos e etc., etc., e etc... Pode não ser tão romântico, porem reflete muito mais a nossa realidade de animal humano. E porque haveria de ser mais romântico e menos verdadeiro? A beleza, o encanto, e a graciosidade, devem ficar ainda mais patentes, pois é meu cérebro quem me faz ser quem sou, por isto a humildade de não me achar mais do que sou deve ficar clara, mas o amor de saber que sendo, posso me transformar, é algo absolutamente maravilhoso. Ousaria dizer, sabendo que poderei ser criticado, que a nossa própria humanidade é puro reflexo destas mesmas reações físico/químico/biológicas em nosso circuito neural.

EU

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Por mais que eu creia que é o meu “eu” quem tem o domínio de minha existência, é o cérebro quem governa. O próprio eu é uma entidade emergente, talvez possa até somente ser uma “entidade” mental que existe apenas para me dar alguma consciência de que eu existo, e acaba por me iludir como sendo o responsável por todo controle, os “eus” assim como a consciência podem ser muito mais como meros noticiários, que tornam público o que sou, o que somos, do que as próprias notícias em si, e assim, não creio que eles (os eus e a consciência), sendo emergentes, consigam total ação sobre o cérebro físico, creio mais até que haja uma espécie de mutua cumplicidade entre o cérebro físico e a mente, onde os dois acabam por alterar e interagir um com o outro, mas sem perder de vista que é o cérebro quem dá a palavra final. Entendo que o eu seja uma espécie de abstração mental, cognitiva, intelectual, de um consciente frágil em si, mas que parece ser o controlador, quando sua realização, para mim, é

A vida e o café

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A vida que nos envolve pode ser experimentada de forma passiva ou de forma ativa, pode ser reativa ou atuante, pode ser quente ou meramente morna ou em casos lamentáveis pode ser fria, insípida e entediante. A vida pode ser amarga ou doce, pode ser saborosa ou desagradável, pode nos fazer bem ou nos adoecer, pode nos viciar ou nos satisfazer, pode nos levar da alegria à felicidade, ou pode nos levar da tristeza ao desespero. Uma vida pode ser comum ou especial, pode ser banal ou exclusiva, pode ser vulgar ou única, pode ser regular ou insatisfatória, mas a vida é em última análise reflexo da realidade do que experimentamos e da complexidade aleatória do caos que nos envolve. Não dependerá tão somente de como nos comportamos, do como nos apresentamos a esta vida, e do como ousamos meramente apreciá-la, ou ativamente realizá-la, o viver sempre terá margem para fortuitos caóticos que independem de nós mesmos, mas nossa postura, atitude, comportamento e compromisso com o viver são p

JUNTOS

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Estamos juntos quando, de alguma forma, somos unos em nossas razoáveis diferenças, quando apesar das diferenças inerentes a sermos humanos temos compromisso com nossos ideais que de alguma forma se somam, se sobrepõem e se completam, sendo independentes em razão, em existência e em realização. Estamos juntos quando sabemos ser independentes mantendo coesão humana, dependência social, entrega pessoal, compromisso responsável e libertário. Talvez existam outras formas de estarmos juntos, até formas sob a erige do poder financeiro, ou dos interesses pessoais, mas sinceramente não é e nem pode ser a forma como defendo “estarmos juntos”, pois que devemos estar juntos como humanos pelo fim da miséria, da exclusão, da opressão, da exploração, da ignorância, do desrespeito, do preconceito e etc.... Juntos, mas independentes, compromissados, mas libertos, autônomos, mas responsáveis, ousados, mas empáticos, enfim humanos, naturais e sociais. #ateu #ateuracional #livrepensar

Para que viver?

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Um Amigo me fez, por escrito, esta pergunta, provocação eu sei. Aqui vai pelo menos uma resposta, na certeza de que não possuo uma perfeita resposta, mesmo assim ouso colocar em míseras palavras e sentenças um pouco do que penso e do como convivo com esta questão. Não crendo em destino, desígnios, sistemas ou planos superiores, entendo que esta pergunta é uma das mais importantes a serem abordadas de forma séria, e para a qual temos a obrigação de ousar responde-la, posto que desta resposta, que pode mudar ao longo do tempo, dependerá a forma como psicologicamente, politicamente, socialmente e fisicamente abordaremos nossa forma de viver. Isto posto, não significa que eu possua uma resposta completa, pois a estou completando ao longo da realização de meu presente, ou que possa ser uma resposta universalmente aceita, ou mesmo que reflita ela alguma verdade absoluta. Esta pergunta, e mais umas duas ou três, devem ser periodicamente retomadas por cada um, pois elas são importantes

Não creio em autoridades do saber

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Não creio em autoridades do saber, todos estamos passiveis de erros. De uma forma civilizada e democrática, mas não menos racional e crítica, me proponho a ouvir todos, mas jamais acreditar simplesmente pelo acreditar, esteja falando quem estiver, uma vez que podem estar enganados, ou possuírem interesses no que apregoam ou defendem. Busco crer naquilo que seja lógico, que seja racional, que me permita uma análise crítica independente, que seja de alguma forma coerente e alinhado com um saber prévio, e que, ou possuam evidências positivas ou então saberes de inúmeras pesquisas sérias, de diversos pesquisadores independentes, e que envolvam diversas fontes confiáveis, entretanto que não vão de encontro direto a saberes já modelados, “axiomatizados”, e comprovados.  Nem tudo possui ou possuirá evidência clara e direta, mas isto não pode significar que tudo é possível, devo ter uma mente aberta, mas ela não pode ser tão aberta que seja oca. Mesmo assim existem muitas coisas em que apen

Minimamente humanos

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Sonhar não é preciso, mas é permitido e é humano, agora realizar nossa humanidade e construir um social digno não é somente permitido, mas é preciso e necessário, é premente e deve ser mandatório, se é que somos minimamente humanos. #ateu #ateuracional #livrepensar #ateuracionalelivrepensar ateu Sou um ateu racional e um livre pensador, ou melhor, eu sou um ateu que tenta ser (que se compromete a ser) racional e livre pensador.

Ilusão

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Ilusão é acreditar que é possível amar a vida, sem amar aos vivos, amar a vida sem amar a natureza, confundindo amar a vida, com amar a “minha” vida, ou quando muito confundindo com amar a vida dos nossos. #ateu #ateuracional #livrepensar #ateuracionalelivrepensar ateu Sou um ateu racional e um livre pensador, ou melhor, eu sou um ateu que tenta ser (que se compromete a ser) racional e livre pensador.

Amar uns aos outros

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“Amar uns aos outros, amando ao próximo como a si mesmo” é uma assertiva que muito respeito. O que me entristece é que para alguns irmãos em espécie, “os outros” ou “o próximo” se dividem (ou se restringem) em variadas “subespécies”, e o “amar aos outros ou ao próximo” acabam sendo aceitos para alguns “outros” e não para determinados “outros”: Parece que para muitos, os outros se dividem em: Os outros, meus amigos ou familiares, Os outros meus inimigos, Os outros estranhos a minha pessoa, Os outros que professam comigo das minhas crenças religiosas ou seculares, Os outros que possuam preferências sexuais semelhantes a minha, Os outros que não comungam comigo, Os outros que possuam interesses próximos Os outros com interesses antagônicos Os outros de mesma nacionalidade ou grupo social Os outros de outras nacionalidades, grupos sociais, “raças” (defendo a não existência de divisão de raças entre os humanos), cor, e etc... Além de diversas outras variações de “

É triste

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É triste perceber que alguns de nós não mais nos surpreendemos com a miséria e o abandono social, e muito triste também é perceber ou saber que nós mesmos, ao longo do tempo, temos nossa sensibilidade à dor e ao sofrimento alheio diminuída, em uma espécie de crescente adormecimento desta sensibilidade, mesmo quando o sofrimento, o abandono, e a miséria, estejam cada vez mais próximos a nós, à nossa vizinhança, ou pelas ruas que passamos, a um passo de nosso alcance. Mais triste ainda é nos iludir de que não sendo nossa responsabilidade, nada precisamos fazer para mudar a situação, que é obrigação do “estado”, nos esquecendo que o estado somos nós. E para piorar a tristeza, mais revoltante ainda me é perceber a capacidade de alguns de acabar culpando o próprio miserável e o abandonado, pela sua própria miséria e pelo seu estado de abandono em que se encontra.   #ateu #ateuracional #livrepensar #ateuracionalelivrepensar ateu Sou um ateu racional e um livre pensador, o

Ciência, tecnologia e culpa

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Hoje, tentarei discorrer sobre como podemos ser irresponsáveis quando culpamos algo ou alguém, sem conhecimento de causa. Podemos e muitas vezes encontramos culpas em razões que completamente desconhecemos. Não é diferente em relação à ciência. Muitos acabam culpando a ciência, como se ela fosse causa de culpabilidade, quando na verdade deveríamos culpar nossa fraca, aproveitadora e mesquinha natureza humana, no consumo desenfreado e ganancioso da tecnologia que disponibilizamos para enriquecimento ou “pseudo” simplificação do viver. Jamais poderia escrever algum texto contra a Ciência, ou mesmo contra uma boa tecnologia, simplesmente porque empenho a ambas meus mais sinceros apreços. Será antes um texto de louvor à Ciência, como algo salutar e necessário. Será uma tentativa de mostrar que muitos confundem ciência com tecnologia, desconhecendo sequer que uma pode existir sem a outra, sendo óbvio para mim que juntas criam uma sinergia exponencial, que quando bem aplicada em boa t