Sou um pouco cético

Sou um pouco cético, que bom que o sou, pois, amando a verdadeira ciência e amando também a busca do conhecimento, devo, sempre a princípio, duvidar, ter dúvidas, pois esta postura me obriga a estudar profundamente cada vez mais cada assunto, me colocando em um estado de buscar corroboração ou confirmação, ou então encontrar refutações que me façam descarta-la. Meu eu cético me leva a pesquisar as fontes e a racionalizar, ou a pelo menos manter uma postura de análise crítica sobre cada fato ou conhecimento. Estudar, pesquisar, experimentar, pensar, racionalizar, criticar, e quando crer que já sei bastante, o melhor a fazer é duvidar e de novo, estudar, pesquisar, experimentar, pensar, racionalizar e criticar.

Por princípio, creio que aprendo mais na refutação do que quando aceito “de graça” informações de terceiros, ou mesmo sobre minhas observações. Por definição mantenho certas dúvidas, mesmo quando obtenho boas evidências, enquanto outros acreditam, logo, sem evidências algumas. Amante da ciência mantenho minhas dúvidas até que evidências cabais possam me dar o mínimo de conforto ou, pelo contrário, até que alguma refutação séria aconteça. Mesmo assim, tendo a manter sempre algum que de ceticismo no que busco aprender ou conhecer. O que me frustra é perceber que amantes da falsa ciência, ou da pseudociência, mesmo com refutações e provas de falsidade ainda sustentarão que sempre “pode ser”, que sempre “poderá ser” ou mesmo que ainda poderá vir a ser, como se o fato de eu acreditar fosse razão para algo vir a ser como gostaria (costumo brincar ou provocar que no mundo ilusório do pode, tudo pode, pode até poder que não possa poder...), ou pior ainda, que fundamentalistas ou fanáticos seculares ou religiosos não dão a mínima para provas ou refutações, para estes vale o que desejam acreditar, ou o que foram catequisados para crer.



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#ateu
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