Entender a natureza e as armadilhas do senso comum

Entender a natureza, e dela extrair, apreender, compreender e descobrir todos os campos de conhecimento naturais, que são em última instância o real e o natural da existência, muitas vezes nos engana, pois que parecendo fácil, quando apenas nos focamos na superficialidade dos fenômenos, na verdade é complexo, quando ousamos aprofundar o conhecimento sobre o que de real ocorre, existe e dá sustentação a aparência do fenômeno que observamos. Uma das maiores dificuldades é sairmos do senso comum. Embora o senso comum não deva ser ignorado, muitas e muitas vezes necessitamos de coragem e percepção para o senso incomum. Na ciência, no campo do real e natural, na busca “verdadeira” do conhecimento do que existe, necessitamos ter coragem e ousadia para desafiar a tirania do senso comum. Talvez tenha sido o historiador Daniel Boorstin quem primeiro escreveu sobre a tirania do senso comum. É imprescindível, e vital, que olhemos além do óbvio, além das aparências, além do que podemos perceber de forma fácil, além da superficialidade dos fenômenos. Talvez Leucipo e Demócrito, um século antes de Aristóteles tenham sido os primeiros a buscar sair da superficialidade das aparências, defendendo já naquela época o conceito de átomos, mas entendo que tenha sido Newton quem, mais na atualidade, aprofundou e deu corpo a busca do subsolo do real, sendo ele quem tenha dado início “científico” a entender além do senso comum, e a construir um conhecimento estruturado aprofundado.

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