Pode ser que o que nos faça existir seja algo que não existe
Pode ser que o que nos faça existir seja algo que não existe.
Calma, não estou ficando louco, ou talvez já o tenha ficado a algum tempo. Não estou acreditando em nada sobrenatural, supernatural ou transcendental, não... por favor não enlouqueci de vez. Continuo acreditando unicamente no natural, e na natureza, mesmo que ela ouse sempre me surpreender. A frase acima é uma provocação, um jogo de palavras onde o que eu quero passar como sentido real é que: pode ser que para a matéria comum existir, para que as partículas elementares possam existir, seja necessário algo novo, ainda não descoberto, mas já em processo de modelagem matemática por alguns físicos teóricos, que está sendo chamado de não partículas, assim pode ser que para a existência das partículas, seja necessário a existência de algo como não partículas, para lhes dar sustentação e “cola”.
Vamos do início, esta viagem começa com a descoberta do bóson de higs, modelos matemáticos mostram que com um único “sabor ou cor” de bóson de higs aparecem anomalias no modelo, e que estas anomalias matemáticas desaparecem se existirem cinco diferentes “sabores ou cores” de bósons de higs. Levamos mais de 40 anos para encontrar um tipo de boson de higs, encontraremos outros tipos? Este caminhar leva a uma teorização de que o bóson de higs não seja uma partícula elementar, como professado pelo modelo padrão, entretanto que aos moldes do próton e do nêutron, que são compostos de quarks e gluons, e que dependendo do tipo da composição de quarks, temos criado um próton, e com outra composição, temos criado um nêutron. Pode ser que o Bóson de higs também seja comporto por partículas mais elementares ainda, e que dependendo da “montagem” seria criado matéria comum ou matéria escura, pode ser assim que o próprio bóson seja a matéria escura.
Até aqui a viagem já é bem não intuitiva, mas modelos matemáticos têm apontado para a possibilidade de algo totalmente novo na natureza, desconhecido, mas que seria necessário (segundo estes modelos) para dar sustentação as partículas (matéria), e esta novidade, está sendo chamada de “não partículas”. Assim as partículas precisariam destas “não partículas” para existirem. Hoje muitos cérebros brilhantes se dedicam a serem físicos de partículas, já existe, pelo menos um físico teórico, que se auto denomina físico de “não partículas”. De novo, os físicos não perdem tempo em pensar nomes, como eles não sabem o que é, e como não são as partículas conhecidas, chamaram-nas de “não partículas”. Assim as “não partículas” seriam necessárias para a existência das partículas.
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