Abdicar não nos permite reclamar
Quando abdicamos do direito e do dever de participar ativamente da construção de nossa sociedade, ou nos omitimos desta luta, acabamos delegando a terceiros que o façam por nós, e assim somos coniventes diretos com o estado de exclusão social, de opressão, e de exploração que povoa esta mesma sociedade. Cabe reforçar que cerca de um quarto da população mundial padece de miséria e abandono social.
Esta miséria pode ainda não estar batendo diretamente as nossas portas, mas nossas portas estão cada vez mais perto desta miséria. Ou mudamos o mundo enquanto podemos, ou podemos ser tratados como escória, por estes mesmos que hoje não nos esforçamos para incluir socialmente.
Uma sociedade que não percebe como a exclusão social e a miséria corroem e maltratam o que resta de ser humano a estes excluídos, pode estar fadada a, em algum lugar do futuro, ser tiranizada pelos que hoje ela despreza, pois que a falta de cidadania, a falta de inclusão, a falta de sensibilidade humana da sociedade para com eles, e a falta de percepção destes de que são parte útil, ativa e digna desta mesma sociedade, tende a motivar natural e lentamente, fermentando internamente, o desejo de revolta contra os opressores, mas como sua relação e experiência de vida foi sempre o abandono, eles podem tender a repetir, mas agora com mais revolta ainda a tiranização de seu poder. Onde falta estado, humanidade, sensibilidade, inclusão, igualdade, oportunidades, e bem estar social, sobra espaço para que o ódio e os criminosos tomem a força o pouco de humanidade que possa haver nestes locais. Isto não significa que devamos olhar para eles apenas com medo, não, pelo contrário, são pessoas, são seres humanos, são irmãos em espécie, são potenciais vivos de humanidade, devemos olhar para eles porque é (ou deveria ser) desumano, ingrato, revoltante, nojento e vergonhoso esquecer deles, deixá-los ao azar do abandono, este sim, fermento natural de maldades e desumanidades.
Somos todos iguais, geneticamente somos muito mais próximos um dos outros, do que normalmente as outras espécies são entre seus semelhantes, isto porque a cerca de 100 mil anos praticamente desaparecemos do planeta (as vezes penso que teria sido melhor para a vida como um todo), somos hoje descendentes de um punhado pequeno de homos, talvez cerca de dois mil seres, que repopularam todo o planeta, isto nos deveria fazer mais irmãos, primos, parentes e amigos ainda, somos descendentes de muito poucos que sobreviveram e nos permitiram hoje aqui estar, e infelizmente, não honrando nossa humanidade.
Uma sociedade que não percebe como a exclusão social e a miséria corroem e maltratam o que resta de ser humano a estes excluídos, pode estar fadada a, em algum lugar do futuro, ser tiranizada pelos que hoje ela despreza, pois que a falta de cidadania, a falta de inclusão, a falta de sensibilidade humana da sociedade para com eles, e a falta de percepção destes de que são parte útil, ativa e digna desta mesma sociedade, tende a motivar natural e lentamente, fermentando internamente, o desejo de revolta contra os opressores, mas como sua relação e experiência de vida foi sempre o abandono, eles podem tender a repetir, mas agora com mais revolta ainda a tiranização de seu poder. Onde falta estado, humanidade, sensibilidade, inclusão, igualdade, oportunidades, e bem estar social, sobra espaço para que o ódio e os criminosos tomem a força o pouco de humanidade que possa haver nestes locais. Isto não significa que devamos olhar para eles apenas com medo, não, pelo contrário, são pessoas, são seres humanos, são irmãos em espécie, são potenciais vivos de humanidade, devemos olhar para eles porque é (ou deveria ser) desumano, ingrato, revoltante, nojento e vergonhoso esquecer deles, deixá-los ao azar do abandono, este sim, fermento natural de maldades e desumanidades.
Somos todos iguais, geneticamente somos muito mais próximos um dos outros, do que normalmente as outras espécies são entre seus semelhantes, isto porque a cerca de 100 mil anos praticamente desaparecemos do planeta (as vezes penso que teria sido melhor para a vida como um todo), somos hoje descendentes de um punhado pequeno de homos, talvez cerca de dois mil seres, que repopularam todo o planeta, isto nos deveria fazer mais irmãos, primos, parentes e amigos ainda, somos descendentes de muito poucos que sobreviveram e nos permitiram hoje aqui estar, e infelizmente, não honrando nossa humanidade.
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Sou um ateu racional e um livre pensador, ou melhor, eu sou um ateu que tenta ser (que se compromete a ser) racional e livre pensador.
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