Eu, quem sabe um dos meus seres, minha breve história do meu tempo
Nos idos da década de 60 nasciam muitos bebês, e eu era um deles, nada mais do que ninguém, entretanto também nada menos do que qualquer outro. Não nasci crente (ninguém nasce) e também não nasci ateu (pelo menos não um ateu consciente, que precisaria assim de consciência de que não acredito no transcendental), nasci como todos os filhos de humanos, nasci animal, vertebrado, mamífero, grande primata, eu nasci homo sapiens (pois que a evolução não atua de forma tão direta. H omo sapiens, pois que filho e neto de homo sapiens ), então nasci humano. Filho de pais católicos, em pleno pais cristão, não tardou para que me catequizassem (erradamente, pois que crianças não são para serem catequizadas em nada, elas são crianças, e devem ter uma infância como crianças, livres, curiosas, e com alguns limites, mas nunca catequizadas, elas crescerão, e como adultas poderão escolher o caminho a seguir, mas para as religiões este é um risco que elas não estão...