Igualdade, como nos encaixamos neste desafio

Igualdade, como nos encaixamos neste desafio

Igualdade de condições, igualdade de direitos, igualdade de oportunidades e igualdade social. O que teriam em comum? A igualdade. Sinceramente, me causa espanto ver como pessoas, muitas de boa fé, outras mais cultas, não perdem tempo algum refletindo sobre isto, e simplesmente acham que “garantir” tratamento igual, a todos, a pessoas e realidades tão diversas e díspares como miseráveis e abastados, como explorados e acumuladores de capital, como índios e cosmopolitas, é realmente trabalhar pelas igualdades de condições, de direitos, de oportunidades e finalmente por uma igualdade social. 

Quantos paramos para ajuizar, matutar, refletir e racionalizar sobre estas coisas? O que é realmente igualdade? O que são direitos? O que são oportunidades? Como interagem e se tornam possíveis? O que é realmente o estado? E cada um de nós, o quanto somos responsáveis ou irresponsáveis? O quanto a liberdade pode ou não ser total? Qual a nossa responsabilidade sobre a nossa liberdade e pela liberdade dos outros? O que nos é sagrado, se algo é, na relação humana e social? O estado é algo não físico, é uma criação humana, mantido enquanto acreditarmos que ele exista, pelo bem ou pelo mau, pelo entendimento ou pela força, desta forma, qual seria nossa real e importante participação na sustentação e construção deste estado que no fundo é mera construção cultural? Por que não sermos todos nós agentes ativos, participativos e positivos na direção deste estado, uma vez que ele somente existe porque cada um de nós dá vida a ele pela crença e “respeito” que devotamos a ele. Em geral, muitos de nós acabamos sendo mais participativos na vida das corporações, dos negócios, das empresas, do que o somos na participação e na corresponsabilidade pelo estado e pela sociedade, quando ambas, estado e corporações são construções humanas que são mantidas pela crença que depositamos nelas. Um papel, uma lei, umas assinaturas e depositamos alguma fé nas corporações como se fossem algo natural. É exatamente o mesmo com o estado, assim, cada um de nós, em nossa variedade de seres, devemos, com respeito humano e social, sermos atuantes, participativos, agentes de transformação deste estado, desta sociedade, para algo cada vez mais digno, para algo onde se não perfeito, possamos sentir, e viver a liberdade responsável, a igualdade de condições, de direitos, de oportunidades, a igualdade social, mas não necessariamente pela igualdade de ações, de pensamentos. Agir de forma igual, frente a tão desiguais realidades, é ser e perpetuar estas mesmas desigualdades, é ser desumano e não ter em mente o alcançe da verdadeira igualdade social.



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