Morremos
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Morremos todos, politeísta, monoteístas, teístas, deístas, panteístas, agnósticos ou ateus. A morte não faz seleção de credo, cor, raça, situação social, ou mesmo de descrença. Morreremos todos, basta estarmos vivos. Nunca, em tempo nenhum, a morte abriu mão de seu domínio absoluto, ela reina e sempre reinou sobre todos. Ao nascermos somos carimbados pelo seu poder absoluto, cabe apenas e tão somente esperar, ela virá, ela veio para todos, guerreiros, deuses homens, profetas, marginais, místicos, religiosos, seculares, nunca houve um, apenas um, que servisse de exceção ou contraprova. Não há poder, terreno ou místico, não há fé ou abandono, não há pedido, oração ou mesmo revolta que afastasse a danada da morte. Não há riqueza, fama ou poder que faça ela nos “esquecer”. Não há saber, conhecimento, ciência, imanência ou transcendência que nos isole dela. Não há ceticismo, idealismo ou materialismo que a mantenha a distância. Ela nos espreita sorrateira, anônima, fugaz, mas o dia chega...