Somos seres curiosos, que bom
Somos seres curiosos por definição, apenas a cultura consegue muitas vezes sufocar nossa curiosidade, fazendo parecer que aceitar é digno, e que questionar seria uma espécie de violação do ser humano. Pelo contrário, perguntar é digno, é humano, questionar é sinal de alguma sabedoria, discutir, pensar profundamente, esmiuçar, ser curioso como uma criança é uma das nossas marcas mais humanas. Qualquer um que tenha convivido com crianças sabe como elas são curiosas, manter acesa esta chama da curiosidade é uma das coisas mais dignas que podemos fazer por estas, por qualquer criança. Jamais intimidar, bloquear ou restringir sua pergunta mágica: “Por que?”...
Somos seres questionadores por definição, somos curiosos. Questionar é tão importante para nós, enquanto tentamos ser humanos, que todas as línguas, tonais ou atonais, possuem o mesmo tipo de marcador para perguntas, empregamos uma entonação ascendente. E a pergunta mais importante, aprendemos desde cedo, “por que?”. Esta, e suas primas irmãs, “como?”, “para que?”, “a quem interessa?”, “a quem não interessa?”, “quem ganha e quem perde?”, “existem evidências?”, “quais as fontes?”, “baseado em que?”, entre outras devem ser fortemente e vigorosamente encorajadas, e devemos ir fundo na busca de suas respostas, doa a quem doer, fira ou não nossas crenças, ou mesmo que possa nos chocar o aonde chegaremos. As crianças são nossos mestres neste exercício real, humano, crítico, analítico, e racional (pelo menos até a onde a racionalidade puder nos acompanhar).
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Sou um ateu racional e um livre pensador, ou melhor, eu sou um ateu que tenta ser (que se compromete a ser) racional e livre pensador.
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