Pensamentos avulsos


Era noite do dia 13 de agosto de 2015, quando postei alguns pensamentos avulsos no Google+ e que aproveito para registrá-los aqui, agora. 

Primeiro pensamento:
O fogo de uma inocência insensata, de uma esperança infundada, ou de uma ingenuidade induzida, muitas vezes, para muitos de nós, nos faz vergar nosso ser na busca de um amanhã, e acabamos por nos esquecer de viver plenamente o único universo possível, o este, no aqui e no agora. 


Segundo pensamento:
Meu destino é morrer, a morte dos que sobrevivem vivos, e ponto final, de resto sobrarão, se sobrar alguma coisa, apenas lembranças na mente de alguns, saudades no espírito mental de outros, e possíveis obras. Tristes são aqueles que se vão e não deixam saudade alguma, obra alguma.

Terceiro pensamento:
Não tenho medo de dormir. Por que teria medo de morrer? Se cada vez que durmo desligo completamente a consciência de que sou, pois que somente sei que sou por alguma consciência que me avisa que existo, assim sendo, boa parte do meu sono, eu simplesmente não sou, não existo enquanto ser. Alguém dirá que ao dormir durmo com alguma esperança de que acordarei no dia seguinte, e que isto faria toda a diferença, entretanto, como eu abri mão da esperança a algum tempo, sou “desesperançoso” (por favor não desesperado) durmo e sei que desapareço temporariamente, e se o boot mental que leva a recuperar a consciência quando acordar, não acontecer, dormirei a morte eterna. Morrer é natural, o medo da morte, não é da minha morte, e sim, da morte de amados e amigos que perdemos com a nossa morte, ou que perdemos com a morte deles.

Quarto pensamento:
A felicidade transforma a vida, na medida em que o amor construído transforma o ser.

Quinto pensamento:
O eterno praticamente se faz presente, quando o presente vale pela eternidade.

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