A percepção do real

O real, a realidade, seja ela material ou energética, ou seja ela qualquer derivação que destas provenha, como o mental ou o social, existem, porem nunca a perceberemos diretamente, livres da interferência do que somos ou pensamos. Nossa realidade, ou melhor, a realidade que percebemos,  é sempre dependente do que cremos. Como é impossível vivermos sem crenças, todos as temos, simplesmente por que é impossível tudo saber em plena verdade, todos somos influenciados por estas crenças. 


O real é fruto, ou melhor, o que percebemos do real, e como real, é funcionalmente filtrado, distorcido, colorido, adulterado, e diretamente impactado por nossas disposições psicológicas, assim sendo, nossas crenças, nossas emoções, nossos sentimentos, nossas vontades, nosso psíquico, interferem diretamente no como lemos ou interpretamos a porção do real que conseguimos captar ou perceber. Nossas crenças, no subjetivo de nosso corpo mental, direcionam e distorcem nossa interpretação do real.

Iludimo-nos quando cremos que percebemos o real em toda a sua plena realidade do ser, primeiro porque nunca percebemos o real diretamente, tudo o que percebemos, o fazemos de forma subjetiva, e segundo, exatamente porque o subjetivo natural de nosso ser, sempre estará distorcendo o que percebemos como real, conforme nossas crenças. 

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