Colhemos o que plantamos?
Colher o que se planta, até tem um que de verdade, mas longe de ser uma assertiva plenamente verdadeira, é apenas um reflexo do que gostaríamos que fosse, ou do que deveria ser, mas em verdade, muitos colhem o que não plantam, e outros, apesar de plantarem, plantarem, plantarem e plantarem, cultivarem e cultivarem, não colhem o que plantam, seja para o bem ou para o mal. Muitos semeiam dignidade e justiça, bem querer e respeito, mas a aleatoriedade da vida e a complexidade múltipla dos eventos que se entrelaçam, muitas vezes faz com que nunca colham aquilo que plantam e cultivam, enquanto outros que pouco fazem acabam colhendo o que não plantam, sem falar daqueles que já nascem marcados pela dor e pelo sofrimento, sem que nada tivessem feito para merece-lo, apenas em decorrência da roleta da sorte e do azar da vida.
Seria injusto para os que sinceramente tentam, mas jamais alcançam, culpá-los pelo sofrimento com que muitas vezes são acolhidos.
Uma bala perdida pode acabar com os sonhos de toda uma família, uma doença inesperada, a perda de um filho, um cataclismo natural como um terremoto ou um tsunami, entre muitos outros eventos, podem também levar ao sofrimento e a dor, uma pessoa ou a toda uma família. Seria de uma arrogância atroz culpar a família ou mesmo a pessoa que morre ou que sofre, pela infelicidade que passa. Uma simples bala perdida é suficiente para destruir sonhos. Somente algum fanatismo pode nos levar a sinceramente acreditar plenamente que sempre colhemos aquilo que plantamos, basta lembrar os horrores de uma guerra, de um Chernobyl, de um atentado terrorista, do ebola, entre muitos outros, para pôr a prova este pensamento de que sempre colhemos o que plantamos, ou de culpar os que nada conseguem como se nada tivessem plantado. Devemos ter muito cuidado em não confundir a verdade do que é, com o que gostaríamos que fosse, ou com o que deveria ser.
PS: Mesmo que saiamos do sentido metafórico e passemos a caminhar no sentido real do plantar, cultivar e colher, muitos são os eventos que podem levar a perda da plantação e assim a não colher o que se planta: Contaminação, pragas, fungos, bactérias, gafanhotos, secas prolongadas, aguaceiros continuados, geadas, eventos naturais diversos, a própria morte ou doença grave do agricultor, entre muitos outros eventos, colocam a perder todo um trabalho sério e honesto de muitos agricultores, inviabilizando a plantação e levando a que não colham o que plantaram.
PS: Mesmo que saiamos do sentido metafórico e passemos a caminhar no sentido real do plantar, cultivar e colher, muitos são os eventos que podem levar a perda da plantação e assim a não colher o que se planta: Contaminação, pragas, fungos, bactérias, gafanhotos, secas prolongadas, aguaceiros continuados, geadas, eventos naturais diversos, a própria morte ou doença grave do agricultor, entre muitos outros eventos, colocam a perder todo um trabalho sério e honesto de muitos agricultores, inviabilizando a plantação e levando a que não colham o que plantaram.
Texto publicado sob o pseudônimo de AALBERTO (Arlindo Alberto Pereira Tavares)
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Sou um ateu racional e um livre pensador, ou melhor, eu sou um ateu que tenta ser (que se compromete a ser) racional e livre pensador.
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