Sem Sentido

Enquanto não conseguir me ver nos outros, e ver os outros um pouco em mim, não terei percebido o verdadeiro diferencial que me qualifica como humano, e muito menos construído existencialmente algum amor racional. 

Ser é humanamente um ato plural: Muito mais do que eu sou, é nós somos, sendo este nós não apenas eu e meus amigos, ou eu e meus familiares, ou nem mesmo eu e os que pensem igual a mim, e muito menos eu e os meus outros “eus”. Este “nós” deve ser aberto a toda humanidade, e mais além, deve envolver, indiretamente que seja, toda existência viva, além mesmo de nossa gaia terrinha.


Verdadeiramente amar sem ser humano é tão sem sentido quanto ser verdadeiramente humano sem amar. O amor deve ser construído a medida da humanidade que construímos.

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