Tudo em excesso faz mal?
“Tudo em excesso faz mal”, será? Não concordo. Mas porque cargas d’agua todos deveriam concordar comigo. Nunca fui melhor do que ninguém.
Mas mesmo assim ouso discordar da frase “tudo em excesso faz mal”...
Entendo ser um erro básico “fazer” deduções sem comprovação, porque poderemos estar fazendo meras suposições pela falácia de que induções sejam deduções. Não é porque calor em excesso faça mal, frio em excesso faça mal, comida em excesso faça mal, até água em excesso faça mal, que podemos ingenuamente dizer que tudo em excesso faça mal. Não é porque todo o cisne que eu conheço seja branco que posso afirmar que todo cisne seja branco.
Com certeza existem fatos que mesmo em excesso não fazem mal, ou pelo menos não vejo como o fariam, alguns deles, inclusive, fazem tão melhor quanto mais existirem.
O maior deles é o AMOR. Nunca AMOR em excesso fez mal... Pelo menos enquanto for amor verdadeiro e sincero (não apego, paixão ou posse), construído em verdade e equilibrado com um bom que de razão. Em contrapartida, também o conhecimento nunca faz mal, desde que equilibrado com um que de amor. Razão de mais também não é prejudicial, desde que também equilibrada com certo amor. Assim, pelo menos, amor, conhecimento e razão, quando entrelaçados, mesmo que demais, mal nenhum fazem. Não devemos confundir Amor com posse, ciúme, paixão, apego ou qualquer outra coisa que não o AMOR, porque aí sim, em excesso pode fazer mal. O Amor, enquanto sentimento sincero e algo racional, jamais fará mal porque exista em excesso.
Poderia enumerar outros muitos, mas ficaria com apenas alguns, sendo o amor, a razão e o conhecimento os maiores deles, incluiria: Caridade, Fraternidade, Ética, Justiça, Amizade, Respeito, Sinceridade, Dignidade, Altruísmo... O engraçado é que em todos estes, o AMOR é um dos seus sustentáculos vitais, e a razão com conhecimento completam o seu brilho.
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