A ressurreição que me cabe
Este texto foi publicado em 08-04-2012, em um site de composições que não mais utilizo hoje, assim o publico aqui para mantê-lo a salvo.
A ressurreição que me cabe
A ressurreição que cabe necessária é a ressurreição de nossa verdadeira humanidade. Cabe-nos ousar ser mais humanos, ser mais sociais, ser mais humanitários, ser mais fraternos, ser enfim um pouco mais realistas e altruístas, sem abrir mão da construção, sempre que possível, de alguma felicidade, mas que esta esteja por princípio atrelada a felicidade social.
A páscoa em si própria, para mim não me traz sentido especial algum, mas para aquela enorme parcela que acredita, ou que finge socialmente acreditar e que participa apenas como um ritual sem maior sentido, gostaria de lembrar que o real significado de uma ressurreição só faz sentido quando venha a ser a nossa própria ressurreição, em prol da dignidade da essência do viver e da honra maior ao social.
A pascoa que prego aos meus filhos é a pascoa do Amor universal e da dignificação do humano, é a pascoa da ousadia de tentar ser humano, de tentar construir uma humanidade socialmente digna, e que deve nos acompanhar sempre, e a todos que em nome da natureza, ou mesmo em nome de uma divindade se colocarem ao meu lado nesta jornada de dignificação da vida, saibam que contam com um amigo e aliado, independentemente de suas crenças e independente de minhas descrenças.
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Sou um ateu racional e um livre pensador, ou melhor, eu sou um ateu que tenta ser (que se compromete a ser) racional e livre pensador.
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