Posso resignar-me, mas posso eu ser feliz?

Quando nascemos (ou melhor, já de antes mesmo de nascermos para este mundo) fazemos um pacto com a morte. Ela virá com certeza. Ninguém dela escapou, e ouso dizer que ninguém dela escapará. Até, o tido como homem deus, teve de morrer para se fazer cumprir o pacto eterno e perpétuo para com a morte. Nem o mais cético dos homens pode da morte duvidar, mesmo que em primeira pessoa, nem ele e nem ninguém, da sua própria morte terá conhecimento.

Enquanto a minha morte não vem, ouso viver. Deveria assim aproveitar cada instante para realizar minha humanidade e buscar um estado de felicidade que não pode ser meu enquanto não for de todos. Acreditar que posso ser feliz, enquanto crianças sofrem, é para mim no mínimo uma brincadeira de má-fé. Posso até resignar-me com minha vida, posso ter momentos alegres e alguns lampejos de felicidade, mas esperar ser plenamente feliz enquanto o sofrimento social e desumano assola o ser vivente de uma enorme parcela da população, me parece de um egoísmo a toda prova.


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Sou um ateu racional e um livre pensador, ou melhor, eu sou um ateu que tenta ser (que se compromete a ser) racional e livre pensador.

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