Do tudo
Do tudo que em geral nós somos, quase nada nos mostra como humanos. Do muito que nos faz, em geral, absolutamente pouco nos faz humanos. Do tudo que a sociedade é ou pode ser, nosso quase nada pode ser muito, frente ao quase nada de humanos que a sociedade tem sido, e também, do muito que uma sociedade é capaz de fazer, aquele pouco que nos faz humano pode fazer diferença. Fico imaginando se o pouco que nos faz humano pudesse, por transformação pessoal, se transformar no muito que nos faz humano, com certeza aquele quase nada que nos mostra como humanos ganharia um brilho poderoso do tudo que nos faz humano, e a sociedade, do tudo que pode ser, seria muito mais humana, social, e defensora da natureza.
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