Palavras e sentimentos pela PAZ
Em minha fase religiosa, havia uma “oração” que eu gostava muito, muito mais do que qualquer outra, incluindo entre estas as “canônicas” pai nosso e a católica ave Maria (Já fui religioso, faz parte do meu passado, e não posso ter vergonha do meu passado, e sim buscar aprender com ele, o meu passado é parte do que sou hoje, foi caminho para o que hoje sou). Isto me fazia me sentir um pouco mal, pois que o pai nosso era bíblico e deveria ser a que mais deveria gostar, mas não era, de longe eu gostava mais da “oração” de são Francisco. Depois que entendi a não existência do transcendente, me pergunto, por que será que uma mensagem, que ainda entendo muito positiva, precisa ser direcionada a um ser que desconhecemos, e que hoje não ceio existir, ser este que sendo onisciente, como aventado pelos que nele creem, deveria saber o que sentimos? Hoje entendo que se retirarmos dela toda a referência a um deus, a qualquer deus, poderia servir como uma espécie de reforço mental ao que poderíam...