Se ao fechar os olhos nos vemos correndo com, e como, os “loucos” humanoides, perdidos de nós mesmos, sendo guiados por inválidos de humanidade, então já é passado, em muito, a hora de repararmos que a luz invisível, mas penetrante, do desumano e do irracional já acendeu, ou melhor, já está acesa a muito tempo, cegando nosso espírito mental, corroendo nossos alicerces psíquicos e destruindo nosso ser social e humano. O que nos cabe então? Tomar as rédeas do nosso viver e nos revoltar com o que vemos de nós mesmos e do mundo que nos cerca. Mas, e se não conseguirmos ver nossas falhas? Neste caso, creio não haver mais volta, somente a nossa própria leitura do irresponsável que somos, da insensibilidade que nos envolve, do desumano que nos tornamos ou do conivente (ou omisso) que aprendemos a ser, pode nos dar o empuxo necessário para nos tirar da inércia humana, ou melhor, da inércia desumana.