A subjetividade da consciência
Como ser plenamente, se em essência sequer sabemos o que podemos ser? Como realizar todo potencial humano e social que nos envolve e abraça intima e subjetivamente quando particularmente, no íntimo do que somos, o subjetivo de nossa cegueira inconsciente é muito maior do que gostaríamos de aceitar como verdade. Não obstante todo desconhecimento consciente de enorme parte do que processamos mentalmente, cabe-nos viver. É necessário que consigamos nos colocar em movimento, e que a revelia do que não saibamos, busquemos construir nossa humanidade, e em paralelo, sejamos capazes, mais do que entender, sejamos ousados na concretização, dentro de nosso potencial humano, de nosso ente social. Somos sombra enevoada que nos corta o ente. Subjetivamente somos reais, somos parte real da não menos real realidade do todo. Nossa existência é um fato. Somos uma ambiguidade complexa contrapondo a subjetividade do ser que somos ante a plena característica real da existência do todo e de nós mesm...